Na comparação homóloga, os preços das habitações em Portugal continuam em queda, embora já mais branda do que em trimestres anteriores. Na variação em cadeia, os preços subiram pelo segundo trimestre, o que já não acontecia desde 2009, há quatro anos.
O mercado imobiliário residencial em Portugal continua a dar sinais de recuperação, tendo os preços a subido durante dois trimestres consecutivos, em cadeia, o que não sucedia desde 2009.
De acordo com os dados publicados esta terça-feira pelo Eurostat, gabinete de estatística da União Europeia, o preço das casas em Portugal subiu 0,4% no terceiro trimestre de 2013 face aos três meses anteriores, depois de ter aumentado 0,9% no segundo trimestre.
Para encontrar dois trimestres consecutivos de subida de preços em cadeia é preciso recuar a 2009, quando o valor das habitações aumentou no terceiro e quarto trimestres.
Em termos homólogos, as casas em Portugal continuam, porém, ainda mais baratas. Face ao terceiro trimestre de 2012, os preços das casas recuaram 2,9%. Ainda assim esta variação representa uma descida mais branda face às quedas homólogas anteriores. No segundo trimestre os preços caíram 4,3% e no primeiro trimestre baixaram 7,3%. A queda no terceiro trimestre foi a menos acentuada desde o terceiro trimestre de 2011.
Apesar deste sinais de recuperação, o índice do Eurostat para Portugal mostra que os preços das casas sofreram fortes reduções nos últimos anos. No terceiro trimestre deste ano, o índice estava em 87,73 pontos, ou seja, 11,5% abaixo do nível que se verificava no final de 2010.
Na Zona Euro a tendência também é de queda dos preços em termos homólogos. Desceram 1,3% no terceiro trimestre, depois de terem recuado 2,4% nos três meses anteriores. Na evolução em cadeia os preços aumentaram 0,6% no terceiro trimestre, depois de terem crescido 0,2% no segundo trimestre.
Estónia (5,3%), Irlanda (5,3%) e Reino Unido (2,5%) foram os países onde os preços das habitações mais subiram na variação em cadeia, enquanto na variação homóloga as maiores quedas foram registadas na Croácia (-16,9%), Chipre (-8%) e Espanha (-6,4%).
Fonte: Negócios
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