O retalho português continua a registar bons resultados, numa trajetória positiva e ascendente, destacando-se a nível europeu. Em novembro, o Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho registou um aumento homólogo de 3,6%, de acordo com os últimos dados do INE.
A variação homóloga passou de 0,4% em outubro para 3,6% em novembro, refletindo a evolução dos índices de ambos os agrupamentos Produtos Alimentares e Produtos não Alimentares, que registaram variações positivas mais elevadas do que as registadas em outubro.
O índice dos Produtos Alimentares passou de uma variação de 1,1% em outubro para 4,8% em novembro. Já os Produtos não Alimentares registaram um aumento de 2,7%.Por outro lado, o índice agregado passou de -1,2% em outubro para 2,3% em novembro, voltando a terreno positivo.
Esta boa performance refletiu-se também a nível europeu, sendo que Portugal acabou por ser responsável pela maior subida nas vendas a retalho na Europa no mês de novembro, de acordo com o Eurostat.
O instituto de estatística europeu mostra que o volume de vendas subiu em Portugal 3,1% em termos mensais, uma subida superior aos 2,3% de Luxemburgo e dos 2,1% da França, e das médias europeias.
No conjunto da Zona Euro, a subida foi de 1,4%, face a setembro, e na União Europeia de 1,2%. O Luxemburgo protagonizou as maiores subidas no volume de vendas dos retalhistas europeus, com 12,6%. Esta subida homóloga foi de 1,6% para o conjunto da Zona Euro e da União Europeia.
Por outro lado, menos positivos, foram os resultados relativos ao índice de emprego no comércio a retalho, que registou uma quebra homóloga de 1,9% em novembro, face aos 2,7% de outubro. A variação face a este mês foi de 13,4% face aos 14,5% de setembro.
Também as remunerações registaram uma quebra homóloga de 5,1% em novembro e de 4,2% em outubro.
Fonte: VI
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