09 fevereiro 2014

Mais de 40 projetos querem conquistar Prémio Nacional de Reabilitação Urbana


Fecharam a 31 de janeiro, as candidaturas ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, que recebeu mais de 40 projetos de 17 pontos diferentes do país. O Prémio, que assinala a 2ª edição, é entregue a 20 de março.
Mais de 40 projetos de reabilitação urbana concluídos nos últimos dois anos (i.e. entre 1 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013) candidataram-se à 2ª edição do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana,que vai distinguir intervenções de reabilitação urbana em edifícios de habitação, de escritórios, de comércio, de turismo, mas também as que foram realizadas em equipamentos sociais. 

O Prémio, que é uma iniciativa conjunta da revista Vida Imobiliária e da Promevi, prova que a reabilitação urbana está definitivamente a sair também das cidades de Lisboa, Porto e Coimbra, já que, para além de projetos de reabilitação realizados nestas três cidades, concorrem a esta segunda edição, intervenções realizadas em cidades como Braga, Setúbal, Leiria, Guimarães, Santarém, Tomar, Mafra, Sintra ou Fátima, entre outras, e que engrossam para 17 a lista de pontos do país onde foram desenvolvidos projetos de reabilitação que pretendem conquistar este Prémio.

Para António Gil Machado, diretor da Vida Imobiliária e responsável pela coordenação desta iniciativa, “o balanço é absolutamente positivo!”, quer no que concerne o sucesso da iniciativa quer enquanto prova de que a reabilitação está definitivamente em marcha. O responsável avança ao Público Imobiliário que o número de candidaturas rececionadas nesta fase que terminou no passado dia 31 de janeiro, superou a adesão do ano passado.

“ Sendo a edição de 2013 a primeira, obviamente há sempre o efeito surpresa por parte dos potenciais candidatos e isso refletiu-se na receção de mais de 35 candidaturas em 2013, o que para nós foi um número extremamente positivo. Termos conseguido superar esse número este ano, prova que, anulado o efeito da estreia, o mercado reconhece e valoriza este prémio, o que muito nos honra”. Além disso, refere, “é a prova mais óbvia de que a reabilitação começa a ser generalizada, e ensinou-nos também que é hoje desenvolvida numa escala muito diferente daquela que inicialmente se falava quando pensávamos em reabilitação urbana”. Na sua opinião, o mercado da reabilitação está atualmente a ser desenvolvido numa lógica de micro escalas, com muitas intervenções particulares e de edifício a edifício, mas de facto, ”é este novo molde que tem feito acontecer a reabilitação das cidades portuguesas”.
A fase que se segue…
No decurso desta semana, a organização do Prémio vai analisar e validar as candidaturas concorrentes, no âmbito da sua conformidade ao regulamento, decorrendo de 8 a 28 de fevereiro o período para entrega completa dos dossiers dos projetos candidatos, que serão posteriormente a base para a avaliação dos membros que integram o Júri. André Jordan, Augusto Mateus, Vasco Peixoto de Freitas, Manuel Reis Campos e André Caiado são as cinco personalidades que fazem parte do Júri, ao qual cabe a eleição dos vencedores, conhecidos a 20 de março num jantar de gala realizado no âmbito da Semana da reabilitação Urbana Lisboa 2014, o qual terá lugar na Sala do Risco, ao Terreiro do paço.

Além de ser eleito um vencedor para cada categoria – nomeadamente habitação, escritórios, serviços, turismo e impacto social -, este ano, e em homenagem à cidade anfitriã da Gala, será ainda entregue o prémio para a melhor reabilitação urbana realizada em Lisboa. Existem ainda menções honrosas para a Melhor Reabilitação inferior a 1000 m², a Melhor Intervenção de Restauro e a Intervenção com Melhor Solução de Eficiência Energética. Criado em 2013, o Prémio pretende distinguir as iniciativas de reabilitação urbana de maior valia para a comunidade nas suas múltiplas valências, além de reconhecer e estimular a excelência profissional dos operadores económicos, sociais e autarquias que protagonizam estas intervenções.

Fonte: Público

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