Investidores querem comprar os apartamentos da empresa municipal no Martim Moniz.
Um grupo de investidores chineses fez à Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) uma proposta para comprar 22 apartamentos, no empreendimento Residências Martim Moniz, por seis milhões de euros. O conselho de administração da EPUL, que está a gerir o processo de liquidação da empresa, apreciou esta semana a proposta dos investidores chineses e tudo indica que o negócio se vai concretizar.
Os apartamentos estão à venda por preços que variam entre o máximo de 450.900 euros, para o T3, e um mínimo de 157.700 euros, para T1.
Ao que o CM apurou, o grupo de investidores chineses fez chegar a sua proposta à EPUL no final da semana passada. Dado o elevado montante do investimento, o interesse desses investidores em comprar os 22 apartamentos na Residências Martim Moniz estará relacionado com a concretização de dois objetivos: por um lado, têm a possibilidade de obter um número elevado de vistos gold, que são atribuídos a investimentos superiores a 500 mil euros; por outro, ficarão com um número apreciável de casas numa zona central de Lisboa com forte presença de comércio chinês.
A concretizar-se o negócio por seis milhões de euros, o grupo chinês pagará à EPUL uma média de 272.727 euros por cada um dos 22 apartamentos. Para já, a empresa, presidida por Luís Natal Marques desde meados de fevereiro, acolheu com interesse a proposta dos investidores chineses. Mesmo que o mercado imobiliário esteja a dar sinais de recuperação, a verdade é que não é fácil aparecer uma proposta como esta.
Questionada sobre o negócio, a Câmara de Lisboa remeteu para a EPUL. O presidente desta empresa municipal recusou falar sobre o assunto.
Fonte: Correio da Manhã
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