Setúbal concentrou 8% do volume de vendas de imóveis do Millennium bcp em 2013, um peso que o banco quer fazer crescer este ano, num distrito cujas perspetivas de evolução do mercado são animadoras.
O Distrito de Setúbal é o quarto de maior representatividade na carteira de imóveis detida pelo Millennium bcp, e representou em 2013 9% das vendas em termos de número de imóveis e 8% em termos de valor transacionado.
Os números são avançados por Carlos Nunes, responsável do Departamento de Vendas (Retalho Sul) da Direção de Negócio Imobiliário do Banco, que revela ainda que o objetivo é melhorar este ano os resultados obtidos no Distrito. “Desejamos aumentar o seu peso”, uma vez que, por um lado, a zona “concentra uma enorme variedade e diversidade de imóveis, distribuída por várias localidades”; e por outro, “a qualidade dos imóveis tem igualmente vindo a aumentar, o que tem provocado novos segmentos de procura”. Como forma de potenciar as vendas, está para já em curso, e até final de março, a campanha “Mês das Oportunidades”, que contempla uma oferta de cerca de 270 imóveis em todo o Distrito, que no âmbito desta ação apresentam valores promocionais que podem ainda beneficiar de descontos adicionais, considerando o prazo de escrituração dos imóveis.
Uma procura mais ativa no Distrito tem sido notada já desde o último trimestre do ano passado, impulsionada quer por este aumento de qualidade quer pelos preços atrativos. E no caso do mercado habitacional, a somar a estes fatores, Carlos Nunes destaca ainda uma maior atividade de procura para arrendamento, uma conjugação que tem permitido “ um ciclo de venda mais curto” e “sustentar o nível de preços”.
Este sentimento é confirmado pelos mediadores que têm trabalhado os produtos do Millennium bcp no distrito de Setúbal. “Temos sentido uma maior dinâmica na procura (de habitação)”, realça Sandra Camelo, Sócia Gerente da SCI-Sandra Camelo Mediação Imobiliária, uma empresa que comercializa produtos do Millennium bcp no distrito de Setúbal. Por outro lado, “a rotatividade dos imóveis é elevada” e “os preços mais baixos face a Lisboa” também ajudam a promover as vendas nesta região, diz, por seu turno, João Costa, responsável pela imobiliária EasyGest, também a atuar neste mercado. Na opinião de um outro parceiro do Banco, Fernando Rua, da imobiliária Fernando Rua, além do preço, com a Margem Sul a apresentar valores mais acessíveis, esta região beneficia de uma “localização privilegiada de proximidade com Lisboa, com facilidades muito boas de transporte”, pelo que “é natural que se torne um mercado mais apetecível para quem pretende adquirir habitação, especialmente as camadas mais jovens da população”.
Também no setor de imobiliário não residencial – onde se incluem imóveis para uso industrial, lojas, armazéns ou escritórios – as perspetivas para o Distrito são positivas. “Notamos uma maior confiança por parte do cliente comprador na aquisição de imóveis não residenciais”, começa por explicar Sandra Camelo, estando o Millennium bcp bem posicionado para competir neste mercado, já que, de acordo com João Costa, da EasyGest, o Banco tem, neste momento, “a melhor oferta a nível de espaços não habitacionais (no Distrito de Setúbal) e também a melhor relação preço/spread”. Aliás, conforme sublinha Sandra Camelo, “além de condições de fi nanciamento muito favoráveis”, o cliente consegue ainda, em muitos casos, “prestações inferiores ao valor mensal de arrendamento que muitas vezes está a suportar”.
E este é um fator muito importante para o público–alvo que se pretende atingir no segmento de imobiliário não residencial. “A nossa oferta não residencial é dirigida, sobretudo, a empresários já estabelecidos que pretendam expandir os seus negócios ou relocalizá-los por uma questão de mercado ou de racionalização de custos”, diz Carlos Nunes, do Millennium bcp, acrescentando ainda que também “os jovens empreendedores podem usufruir de boas oportunidades de arranque para as suas ideias de negocio”.
De acordo com os mediadores tem sido notória uma procura ativa para espaços de armazenagem com áreas generosas, nomeadamente por parte de “empresas dedicadas à atividade industrial, à importação/exportação e à atividade comercial de grande porte”, sublinha Fernando Rua. “Os clientes para este tipo de imóveis (não residenciais) são normalmente empresas que necessitam de grandes espaços de armazenagem, empresas que começam a recuperar da crise e que estão neste momento em expansão”, nota, por seu turno, João Costa. Já Sandra Camelo, destaca que “também os empresários que possuem lojas, armazéns ou escritórios arrendados com rendas desatualizadas aos valores atuais”, são também um público–alvo a atingir, já que “face aos excelentes preços de venda, simplesmente querem investir para aquisição própria”, quer para seu uso quer para investimento.
No que concerne o imobiliário mais direcionado para uso de comércio, “a procura varia de concelho para concelho, existindo sempre interessados em lojas até 50.000 euros em zonas centrais, seja para uso próprio ou para investimento e posterior colocação no mercado de arrendamento”, diz João Costa.
Barreiro é o concelho mais dinâmico
O concelho do Barreiro é apontado pelos três mediadores como o mais dinâmico nas vendas imobiliárias, um mercado no qual “a densidade populacional é muito elevada”, diz João Costa, da EasyGest.
À semelhança deste profissional, também Fernando Rua, da empresa com o mesmo nome, coloca este concelho entre os mais dinâmicos, a par do Montijo e Seixal, realçando que tal se deve em grande medida ao facto de “serem provavelmente os concelhos nos quais os imóveis apresentam níveis de preços mais baixos e também pela proximidade com Lisboa, que emprega uma grande parte da população que aí reside”. Para Sandra Camelo, da SCI- Sandra Camelo Mediação Imobiliária, além do Barreiro, também Almada e Seixal se destacam pela positiva, uma lista à qual João Costa junta ainda os concelhos de Alhos Vedros e Setúbal.
Fonte: Público
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