A classificação trouxe mais 20% de visitantes à cidade, mas o objetivo é atrair ainda mais turistas para o “coração” da cidade.
O autarca Manuel Machado explicou à agência Lusa que está neste momento em negociação um empréstimo através do Banco Europeu de Investimento, para o financiamento de metade destes 6,9 milhões de euros, sendo que os restantes 50% seriam suportados pela autarquia.
1 ano passado da classificação da UNESCO, Manuel Machado reconhece as vantagens da classificação, e admite que esta traz também «responsabilidades muito importantes», nomeadamente na preservação e reabilitação do património que, segundo ele, deveriam ser partilhadas com o Estado.
Refere, por isso, à Lusa, que assinala «com preocupação, que não está devidamente consignado no próximo quadro de apoio uma dotação própria para a intervenção de reabilitação urbana e social» da zona classificada, diz Machado, constatando que Coimbra «ainda não encontrou o apoio necessário por parte do Governo».
Salienta, no entanto, as várias iniciativas de reabilitação urbana que têm sido lançadas na zona classificada, de criação de novas acessibilidades ou uma política fiscal específica para o centro histórico. Destaque para os projetos de intervenção em curso em espaços como o Colégio da Graça, o Colégio da Trindade e futuramente no Paço das Escolas.
Fonte: VI
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