Criada há quatro anos, no pico da crise, a rede integrada no grupo Remax soube aproveitar a conjuntura para se lançar no mercado e consolidar o seu negocio, tendo vindo a multiplicar aberturas de novos franchisados, totalizando neste momento 81 unidades.
"No ciclo recessivo em que a Melom foi criada, com a crise a afetar o mercado imobiliário, existia, de facto, um ciclo de maior permanência nas casas, com menos aquisições do que é habitual. Isso levou a uma maior necessidade de remodelações das habitações, o que permitiu dar um impulso à nossa rede", explica João Carvalho, diretor-geral da Melom.
"No ciclo recessivo em que a Melom foi criada, com a crise a afetar o mercado imobiliário, existia, de facto, um ciclo de maior permanência nas casas, com menos aquisições do que é habitual. Isso levou a uma maior necessidade de remodelações das habitações, o que permitiu dar um impulso à nossa rede", explica João Carvalho, diretor-geral da Melom.
Já a retoma imobiliária veio consolidar o negócio da rede, pois, "apesar de haver atualmente mais aquisições de casas, o que existe de oferta carece de ser remodelado", acrescenta o arquiteto.
A major fatia de faturação foi realizada no quarto trimestre (.2,364 milhões), apesar de se ter registado um crescimento progressivo ao longo do ano.
"Querido, mudei a casa"
Em 2014, a empresa resolveu segmentar o seu negócio com a marca "Querido, Mudei a Casa", por 20 anos, reconvertendo-a para "Querido, Mudei a Casa Obras", que está focada nas pequenas intervenções. "São pequenas obras como a. reparação de um rodapé, pinturas ou a substituição de um pavimento", diz João Carvalho.
Com cerca de 2.000 intervenções feitas no âmbito do 'Querido', estas representaram contudo apenas 11% da faturação da rede - cerca de €800 mil, sendo que uma boa parte das intervenções chegaram via Leroy Merlin, uma vez que a Melom é a sua instaladora oficial.
Já as obras maiores que implicam remodelações significativas dos interiores das habitações passaram a ostentar a marca Melom. que absorve 89% da faturação da rede, isto é, €6,5 milhões.
A remodelação de interiores e principalmente as divisões da cozinha e da casa de banho são as obras que a rede mais tem executado, enquanto as pequenas intervenções mais efetuadas referem-se a instalações de equipamentos de climatização, pinturas de interiores e aplicação de pavimentos. "Nos primeiros trimestres o valor médio gasto por obra era de €7.124 mas atualmente a verba gasta é de €9.517".
Para este segmento de obras de maior monta, a rede trabalha com cerca de 60 empresas construtoras com uma cobertura geográfica quase total pelo país. "A nossa maior dificuldade tem siso arranjar franchisados no Alentejo, apesar do esforço que temos feito para os encontrar", especifica o mesmo responsável.
Mesmo assim, só durante este ano, a rede de franchising do segmento Melom cresceu em 19 unidades, enquanto o "Querido Mudei a Casa Obras" já conta com a s primeiras 21 unidades em funcionamento.
Ao longo dos últimos 12 meses, a rede recebeu 27.924 pedidos através dos seus centros de contacto e 8.456 simulações de orçamentos através do site. Lisboa concentrou a maioria dos pedidos de obras (quase 10 mil), seguindo-se o Porto (aproximadamente 3.500), Setúbal (cerca. de 2.000), Coimbra e Faro (ambos rondam as 1.400).
Números que a empresa quer consolidar para o ano em que "a aposta é fazer crescer o 'Querido' e aumentar a faturação para os €10 milhões", remata o diretor-geral da Melom.
Fonte: Negócios
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