A emissão de registos através do Sistema de Certificação Energética registou um crescimento de 40% nos primeiros oito meses de 2014. Nos primeiros oito meses de 2014 foram emitidos cerca de 117 mil registos ao abrigo do Sistema de Certificação Energética (SCE), observando-se um crescimento de 40% face ao mesmo período do ano anterior. Segundo informação da ADENE, entre Junho de 2007 e Agosto de 2014 o número total de certificados emitidos já atinge 755 mil.
De acordo com o catálogo de estudos de mercado do Gabinete de Estudos da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, relativo ao terceiro trimestre de 2014, a classificação do desempenho energético do edificado nacional continua amplamente centrada nos prédios residenciais, que representam estruturalmente cerca de 90% dos registos tidos. Considerando os primeiros oito meses de 2014, essa representatividade foi de 88 % .
No período entre Junho de 2007 e Agosto de 2014, observou-se, em termos de estrutura de eficiência energética, que as classes mais representativas no segmento residencial eram a designada classe C (26% dos registos) e a B (19,6%). Nos serviços, a classe com maior número de ocorrências e a G (25,6%), dado tratar-se da classe que contabilizou o maior número de ocorrências na categoria de Pequenos Edifícios de Serviços Sem Sistema(s) de Climatização.
Nos edifícios de serviços, existe uma multiplicidade de imóveis. Se É possível verificar que tanto nos Grandes Edifícios de Serviços, como nos Pequenos Edifícios de Serviços Com Sistema(s) de Climatização, a classe mais representativa é a B-, com cerca de de 41% e 37 % de ocorrências, respetivamente. Nos pequenos Edifícios de Serviços Sem Sistema(s) de Climatização, a classe G é a mais representativa, registando 29,1% de ocorrências.
Incidindo a análise da certificação energética, particularmente no segmento residencial, por tipologia, a totalidade dos imóveis certificados, em termos acumulados, 36,6% incidiram na tipologia T3 e 32,7% na T2. No segmento de Serviços, a maioria dos imóveis alvo de certificação energética, incidiram nos Pequenos Edifícios Sem Sistema(s) de Climatização (cerca de 87,5%).
Lisboa, Porto e Faro são as cidades mais dinâmicas
Tendo por referência a globalidade dos certificados emitidos durante os primeiros oito meses de 2014, é possível analisar a relevância dos distritos, no que concerne à certificação. A análise elaborada agrega os 'Top Ten.' distritos mais dinâmicos nos segmentos residencial e serviços, para a totalidade de CE e para os DCR's.
No residencial, os distritos de Lisboa, do Porto e Faro apresentam-se como os três mais dinâmicos, indiciando uma constante movimentação do licenciamento deste tipo de imóveis. Nos serviços, os distritos mais dinâmicos na emissão de DCR's foram Porto, Lisboa e Leiria.
Fonte: Gabinete de Estudos da APEMIP / SOL
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