09 janeiro 2015

Segunda torre de escritórios do Colombo já está toda arrendada


A segunda torre de escritórios do centro comercial Colombo, a Torre Ocidente, está finalmente toda arrendada. A operação que permitiu atingir esta meta foi fechada já no final do ano passado por "uma empresa do setor financeiro" que ficou com os 11 mil metros quadrados de área que ainda havia disponíveis.

Segundo a consultora Cushman & Wakefield, que mediou a operação, ainda não se podem divulgar mais detalhes desta transação e daí que não se possa revelar o nome da empresa que arrendou o espaço, mas o facto de estar finalmente toda arrendada é quase um marco histórico.

Concluída no final de 2010, o objetivo dos proprietários da torre - a Sonae Sierra, a Iberdrola, a Caixa Geral de Depósitos e CBRE - era arrendá-la na totalidade durante o ano de 2011 e ainda vendê-la a outro investidor nesse mesmo ano, já que a ideia sempre foi vender o ativo quando estivesse todo arrendado.

Isto foi, aliás, o que aconteceu com a primeira torre do Colombo - a Torre Oriente - que ficou pronta um ano antes e foi totalmente arrendada em tempo recorde e consequemente vendida no final desse mesmo ano a um investidor holandês.

Mas a crise económica começou a fazer-se sentir no final de 2010 e em 2011 o pior cenário possível aconteceu com a entrada da troika em Portugal e o arranque de um penoso período de austeridade que afastou os investidores do país e que congelou as empresas que quase deixaram de procurar novos espaços para se instalarem. Quanto muito procuravam espaços mais pequenos porque as empresas estavam a despedir.

O processo de arrendamento acabou por se arrastar durante mais tempo e a venda foi totalmente adiada. Em 2011 e 2012 foram poucos os inquilinos que se mudaram para a Torre Ocidente, sendo que a maior parte se instalou em 2013 e no ano passado.

O novo inquilino . que será revelado em breve - junta-se assim a empresas como a MTV, a Nickelodeon, a Lilly ou a Manpower e uma vez completa a torre está pronta para ser vendida, o que até pode acontecer mais depressa do que o esperado dado o apetite dos investidores estrangeiros pelo mercado nacional.

Segundo a Cushman esta operação e a consequente conclusão marca também o mercado imobiliário e mostra o regresso do dinamismo ao mercado dos escritórios.

Fonte: Dinheiro Vivo

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