26 fevereiro 2015

INE. Bancos estão a avaliar casas por um valor mais alto


Lisboa foi onde o preço por metro quadrado mais subiu. O valor médio de avaliação bancária em Portugal aumentou ligeiramente em Janeiro face a Dezembro, para 1.010 euros por metro quadrado, mantendo-se inalterado em termos homólogos, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Face a Dezembro, o valor médio de avaliação bancária realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação aumentou 0,5% no primeiro mês de 2015, enquanto a estabilização registada em termos homólogos se seguiu a uma variação homóloga de -0,9% no mês anterior.

Segundo o INE, o acréscimo mensal do valor médio de avaliação para o total do país ficou a dever-se sobretudo a uma melhor avaliação por parte dos bancos da área metropolitana de Lisboa, cujo valor médio passou de 1.208 euros/m2 em Dezembro para 1.221 euros/m2 em Janeiro, ou seja mais 12 euros por metro quadrado.

Já a variação homóloga nula traduziu o efeito conjugado de um aumento de 0,9% nos apartamentos e de um decréscimo de 1,1% nas moradias.

Nos apartamentos, o valor médio de avaliação bancária aumentou 0,8% em Janeiro face a Dezembro, fixando-se em 1.051 euros/m2.

Em termos homólogos, o valor médio de avaliação dos apartamentos no total do país aumentou 0,9%, tendo as regiões do Norte, Centro e área metropolitana de Lisboa sido as únicas a apresentarem valores superiores aos registados no período homólogo.

Os valores médios de avaliação para o total do país foram de 1031 euros por metro quadrado e 1.002 euros por metro quadrado para apartamentos das tipologias T2 e T3, respectivamente, aumentando oito euros por metro quadrado (+0,8%) nos apartamentos T2 e nove euros por metro quadrado (+0,9%) nos T3 face a Dezembro.

Tendo como referência a média do país, a análise por NUTS III dos índices de valor médio de avaliação bancária de habitação mostrou acréscimos, em Janeiro face ao mês anterior em 10 das 25 regiões analisadas, tendo o Alentejo Litoral registado o aumento mais acentuado, +4,5%.

Fonte: iOnline

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