26 fevereiro 2015

Investimento imobiliário em Portugal duplica


Em Portugal o volume de investimento quase duplicou, passando dos 417 milhões de euros de 2013 para os mais de 828 milhões de euros. Já o investimento imobiliário na Europa ultrapassou os 80 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 20% face a 2013. A informação é dada pela Worx Real Estate Consultants através do seu contrato de first provider com o BNP Paribas Real Estate.


Desde 2009 que se tem vindo a assistir a uma descida gradual das yields nos vários sectores do mercado sendo mais acentuada em retalho que apresenta uma prime yield de 4,2% (média das 14 cidades analisadas). Em Portugal a prime yield de retalho situa-se nos 5,75% o valor mais baixo dos últimos oito anos. A prime yield de escritórios atingiu o valor mínimo de 2007, cerca de 4,8%, em Portugal situa-se nos 6,25% ainda acima do mínimo de 2006, onde se situou abaixo dos 6%.

Pedro Valente do departamento de Capital Markets da Worx afirma que “o início deste ano deve revelar-se mais calmo mas espera-se que a segunda metade de 2015 seja especialmente positiva no que diz respeito ao investimento, como resultado de alguns acontecimentos positivo como a recuperação económica dos principais parceiros da Zona Euro, a alterações nas cotações das moedas (apreciação do dólar face ao euro) e a queda do preço do petróleo”.

Refira-se que a cidade que apresenta o maior crescimento face a 2013 é Madrid com um aumento de 245% seguida de Dublin com 122%. A única cidade que mostra uma ligeira redução no volume de investimento é Milão, ainda que esta diferença possa ser justificada com o facto de 2013 ter sido um ano anormalmente bom para a cidade italiana onde o volume de investimento triplicou face a 2012.

Londres mantem-se líder com um volume total de 30 mil milhões de euros. Ainda que grande parte dos investimentos se concentrem em activos core cada vez mais os investidores começam a olhar para ativos value-added e especulativos.

Esta mudança irá contribuir para o crescente aumento do volume de investimento nos próximos tempos bem como para a compressão das yields em mais localizações.

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