Além disso, o Boletim Estatístico do GAS revela também que 63% dos processos iniciados no ano passado já estavam em situação de incumprimento, sendo que apenas 37% ainda tinha a sua situação regularizada. Ou seja, seis em cada dez créditos já têm prestações em atraso quando chegam à Deco.
A principal causa para as dificuldades das famílias continua a ser a deterioração das condições laborais. Os cortes salariais e o aumento da carga fiscal justificaram 33% dos processos de sobreendividamento iniciados pela associação, enquanto o desemprego foi a causa invocada em 31% das situações. A terceira principal causa para as dificuldades continua a ser o divórcio/separação (11%).
A taxa de esforço média dos processos de sobreendividamento ascendeu a 73%, no ano passado, o que revela que as famílias ficam com menos de 30% para fazer face a outras despesas que não estejam relacionadas com as suas obrigações com os empréstimos.
Cada processo de sobreendividamento tinha, em média, quatro créditos associados, menos do que os cinco relativos a 2013 e do que os sete referentes a 2009 e 2008. Contudo, o limite máximo de empréstimos por processo chegou aos 23 no ano passado.
Fonte: Negócios
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