O Estado pretende vender hoje 28 imóveis e arrecadar mais de 3,2 milhões de euros. No leilão da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), os preços dos activos variam entre os seis mil e os 556 mil euros, sendo este valor de licitação mais elevado referente a um imóvel comercial do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) no Areeiro, em Lisboa. No final de 2014, este imóvel já tinha ido a hasta pública, que acabou por ficar deserta.
De acordo com a informação publicada no site da DGTF, estão à venda terrenos, garagens, escritórios, apartamentos e prédios. Este património, actualmente nas mãos do Estado ou de outras entidades públicas como IEFP, o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), e o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, está avaliado em 3,23 milhões de euros.
As cerimónias públicas das hastas públicas começaram esta manhã às 10h, no auditório do Ministério das Finanças, em Lisboa. Além do património na capital (onde se concentram um conjunto de seis activos avaliados em 1,6 milhões de euros), também há imóveis para alienar em Beja, Braga, Faro, Leiria, Porto, Santarém e Setúbal. As licitações começam pelo valor mais alto que for oferecido ou, se não existirem propostas, pelo valor-base.
Nos últimos anos, há muitas hastas públicas que têm ficado vazias, sem nenhuma oferta. Estas operações de venda de imóveis, lançadas desde 2011, têm dado poucos resultados para os cofres públicos, tendo, no final do ano passado, a DGTF previsto arrecadar receitas de 11,7 milhões com a venda de 47 activos, mas concretizado a alienação de apenas quatro por pouco mais de meio milhão de euros.
Fonte: Diário Económico
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