07 maio 2015

Europa É O Destino Mais Atrativo Para O Imobiliário Hoteleiro


Retornos sólidos, valor justo e mais financiamento contribuem para colocar a Europa no topo das preferências dos investidores internacionais em hotéis, de acordo com o research da JLL Hotels & Hospitality Group. O mercado de investimento em hotéis na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) está preparado para outro ano com bons resultados, de acordo com o research desenvolvido pelo Hotel & Hospitality Group da JLL.

As projeções apontam para que em 2015 seja transacionado um volume total de 25 milhões de milhões de dólares de investimento em imobiliário hoteleiro na região EMEA, que compara com os 21,5 milhões de milhões de dólares transacionados em 2014 e que representa 36% do volume de transações realizadas a nível global neste segmento.

Grande parte desta atividade será conduzida por operações de grande dimensão envolvendo um único ativo, com Londres e Paris a liderar neste campo. Já as transações envolvendo portefólios estão previstas sobretudo para os mercados do Reino Unido e da Alemanha.

Prevê-se que o volume de investimento imobiliário em hotéis a nível global atinja os 68 milhões de milhões de dólares em 2015, com os fundos globais e os grupos de investidores privados sedeados nos EUA e na Europa Ocidental a encabeçar este movimento. Países como o Reino Unido, Alemanha e os EUA assumem-se como os principais destinos alvo do capital privado a nível global.

O capital asiático vai também fortalecer a sua presença neste mercado em 2015, especialmente o oriundo da China. As seguradoras asiáticas têm tido um importante contributo neste crescimento da exportação de capital, que passou da média anual de várias centenas de milhões de dólares ao longo dos últimos anos para perto de mil milhões de dólares em 2014. As cidades globais com ligações aéreas diretas para a China, como Londres, Paris, Amesterdão ou Dubai, ocupam as posições cimeiras na lista dos destinos ambicionados pelos investidores.

No ano passado assistiu-se a uma maior abertura, ainda que de forma controlada, na concessão de financiamento na zona euro, à medida que as entidades financiadoras foram reentrando na área do financiamento a hotéis.

“2015 ficará marcado pelo regresso da emissão de securitização de créditos imobiliários (CMBS) enquanto produto de investimento no Reino Unido e na Europa continental. E dadas as melhorias nas normas de subscrição e o aumento dos níveis de subordinação deste produto (o CMBS), prevemos que os investidores em obrigações voltem a aceitar novamente ativos hoteleiros como garantia, resolvendo parte do défice de financiamento no segmento hoteleiro. Além disso, os fundos de financiamento direto (shadow-banks) estão a fechar cada vez mais o gap LTV (loan-to-value) entre as atuais posições seniores de 50%-55% e os 75% de LTV. Um maior impulso da exportação de capital da China e do Médio Oriente irá também colocar uma pressão adicional no fluxo de negócios”, diz Christoph Härle, CEO EMEA da JLL Hotels & Hospitality Group.

Fonte: OJE

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