01 outubro 2015

Campanha vista como “oportunidade a não desperdiçar” abrange 800 imóveis em nova edição


Começa hoje uma nova edição do “Mês das Oportunidades”, uma das campanhas comerciais do Millennium bcp para a área das vendas imobiliárias que maior sucesso tem registado. A mecânica do Mês das Oportunidades, que por norma tem quatro edições por ano, é simples. Durante um período limitado – habitualmente de cerca de dois meses – o Banco coloca em venda um conjunto de imóveis com preços de “oportunidade”, aplicando ainda sobre este valor descontos adicionais de 5% e 10% - consoante sejam imóveis residenciais ou não residenciais, respetivamente -, se os produtos integrados na campanha forem escriturados dentro de uma data previamente estabelecida.



Na edição que arranca hoje, os imóveis estarão disponíveis com os valores de campanha até 30 de novembro, podendo os compradores beneficiar de 5% ou 10% de desconto se as respetivas escrituras forem realizadas até 31 de dezembro. No total serão cerca de 800 imóveis abrangidos nesta última edição de 2015, que será a quarta realizada este ano, com as expetativas dos mediadores envolvidos na comercialização dos imóveis a manteremse em alta, em reconhecimento do impacto que a campanha tem. 

“Uma campanha com descontos superiores a dois dígitos tem sempre impacto na venda de um imóvel”, admite João Passos, Consultora na Remax Latina 2 (Lisboa) e coordenador de uma equipa imobiliária de mais cinco pessoas, uma opinião partilhada por Pedro Santos, Gerente da Vertiucs, uma mediadora que trabalha o mercado do Porto. ”É uma oportunidade e comprar imóveis a preços substancialmente mais baixos que a média do mercado”. 

Mas acima de tudo, o profissional da Remax Latina considera que se trata de uma ação que “promove nos clientes a sensação de oportunidade que interessa aproveitar”. “Os imóveis em campanha no Mês das Oportunidades costumam suscitar muito mais interesse”, e os preços de “oportunidade” a que são colocados em comercialização “faz com que, na maior parte das vezes, se arranje comprador para estes imóveis”, o que, na sua opinião, permite “não só ao Millennium bcp reduzir o seu ativo imobiliário, como também ganhar um novo cliente de financiamento”. 

Aliás, as condições de financiamento são apontadas por outros profissionais de mediação imobiliária como um fator diferenciador incontornável, tendo em conta que o crédito para a compra destes imóveis pode ir “até 100%, beneficiando ainda de isenção das despesas de abertura de dossier e de avaliação”, comenta Teresa Rocha, Diretora Comercial da ERA Torres Vedras. Além disso, diz Pedro Santos, “é uma excelente oportunidade de realizar negócios mais rapidamente” na perspetiva da mediação, já que “estas campanhas têm um grande impacto na nossa produção anual”. 

Por tudo isto, “estas campanhas têm um bom impacto junto dos clientes” e “com as condições e descontos apresentados pelo Banco, esperamos vir a colocar o máximo de imóveis possíveis” diz Agostinho Teixeira, sócio-gerente da mediadora Real Objectiva. “Resultados positivos”, nas palavras de Teresa Rocha, e “um sucesso”, nas de João Passos, traduzem as expetativas elevadas dos profissionais com os resultados desta campanha.

Imóveis em campanha valem 97 milhões de euros 

Nesta edição, a carteira de 800 imóveis está avaliada em cerca de 97 milhões de euros, sendo a maior fatia deste valor inerente aos imóveis de uso não residencial (55%). Os ativos residenciais pesam 24% em termos do valor em campanha e os terrenos cerca de 20%, com as zonas Norte, Centro Norte e Sul e Centro Sul a serem as contempladas nesta campanha. De acordo com José Farinha, do Marketing da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp, considerando os concelhos abrangidos nas diferentes zonas e a respetiva dinâmica de mercado, “as expectativas mais otimistas quanto ao rácio de concretização” concentram-se, a Norte, nos concelhos de Gaia, Vila do Conde, Maia e Matosinhos, o que também tem a ver com o facto de aí “termos uma maior predominância de habitação e de imóveis mais recentes”. 

De acordo com José Farinha, a grande maioria dos apartamentos abrangidos nesta edição situa-se nos concelhos de Gaia, Maia e Sintra. Já as moradias estão maioritariamente situadas em Gaia, Torres Vedras, Sintra e Alenquer. No total, o Mês das Oportunidades contempla cerca de 170 apartamentos com um valor médio de 75 mil euros e mais de 60 moradias com um valor médio de 175 mil euros. 

Mais a Sul, Lisboa, Sintra, Cascais e Oeiras, são os concelhos que apresentam maior dinâmica, sendo também nestas “circunstâncias aqueles em que a expetativa é maior”, comenta. De qualquer forma, diz ainda José Farinha, “ na zona de Torres Vedras estamos habituados a um mercado bastante dinâmico e com boa resposta às oportunidades que lhe são criadas, como é o caso desta campanha”.

Mercado com mais procura
Agora que o ano está a entrar no último trimestre, os mediadores imobiliários reafirmam que o mercado imobiliário tem estado a registar uma melhor performance em 2015. Para Teresa Rocha, ao longo do ano “notou-se um aumento significativo na procura de imóveis”, o que se deve ao facto “de os bancos estarem com mais abertura em conceder crédito à habitação”, mas também devido às baixas taxas de juro das aplicações financeiras e depósitos a prazo, o que tem trazido mais investimento para o setor imobiliário. Também João Passos, tem observado “que o mercado imobiliário se encontra em crescimento, quer na vertente habitacional quer na comercial” e considera que esta tendência se deve manter até final do ano, “até porque tradicionalmente o último trimestre do ano tende a ser o melhor”. Agostinho Teixeira é mais cauteloso, dizendo que o mercado “tem tido uma evolução razoável, com perspetivas de continuidade para 2016” Já Pedro Santos, da Verticus, frisa “o aumento de confiança dos portugueses” como um fator que também tem impulsionado o mercado, revelando que até setembro a sua mediadora teve mais cerca de 30% de potenciais clientes que o ano todo de 2014. Os mediadores alertam contudo, para um ritmo mais lento na recuperação do imobiliário não residencial, até porque “a confiança das empresas para a compra de imóveis ainda não se compara à confiança dos clientes particulares”, frisa por último Pedro Santos. 

Fonte: Público

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