24 novembro 2015

Apenas 9% dos portugueses gasta quase metade do rendimento com habitação


Real Estate, IMOnews Portugal
Na Grécia, 40,7% da população gasta mais de 40% do seu orçamento com a casa. A média da União Europeia é de 11,4%. Meros multo diferentes dos censos realizados em Portugal em 2011, mostram que o total de população nacional a residir em casa própria ascende a 74,9%. Esta percentagem não está longe da média europeia a residir em casa própria, que se situa em 70,1%.


Aliás, um das dados interessantes do estudo é que em todos os países há mais proprietários do que inquilinos. Anda assim, ha países com uma percentagem elevada de inquilinos, como a Alemanha, com 47,5%, e a Áustria com 42,8%. 

A liderança na casa própria pertence à Roménia, com 96,1% de proprietários, seguida da Eslováquia (90,3%), da Lituânia (89,9%), Croácia (89,7%) e Hungria (89,1%). Com percentagem elevadas de casa própria ainda a Espanha (78,8%), a França (65,1%), o Reino Unido (64,9%), a Dinamarca (63,3%) e a Alemanha (52,5%). 

A percentagem de famílias portuguesas a residir em casa arrendada corresponde aos restante 25,1%, abaixo dos 29,9% da média europeia, com a Holanda a destacar-se neste segmento, com 42,9% de inquilinos.

No universo dos portugueses a residir em casa própria, a maioria (54,9%) vive em moradias, com os restantes 45% a residir em apartamentos. Na média europeia também há um domínio das moradias (59,3%) face aos apartamentos (40%). 

Esta relação inverte-se, por exemplo, na vizinha Espanha, onde 66,5% da população reside em apartamentos e apenas 33,1% em moradias. 

Apesar da maioria das famílias portuguesas residir em casa própria e em moradias, o nível de satisfação em relação à sua habitação fica em 7.3 numa escala de zero (insatisfeito) a 10 (totalmente satisfeito). A média Europeia situa-se ligeiramente acima, em 7.5.

Num inquérito que abrangeu a população com mais de 16 anos, o grau mais elevado de satisfação verifica-se nos países do norte da Europa, com a liderança a pertencer à Finlândia (8.4), seguida da Dinamarca e da Áustria, ambas com 8.3. Com um nível de satisfação acima da média Europeia esteve ainda a Suécia (8.2), a Áustria (8.3) e a Holanda (8.1), e ainda mais oito países com satisfação entre 7.6 e 8 pontos. 

Entre os mais descontentes estão a Bulgária (6) a Letónia e a Grécia, ambas com 6.6 pontos. 

Os dados do Eurostat mostram ainda que 174% das pessoas na União Europeia viviam em condições de sobrelotação, ou seja, com falta de espaço face ao número de residentes por habitação. 

Em Portugal, a percentagem de agregados familiares em situação de sobrelotação fica abaixo da média europeia, situando-se nos 10,3%. A maior percentagem de sobrelotação verifica-se na Roménia (52,3%), na Hungria (44,6%) ou na Polónia (44,2%). No lado oposto está a Bélgica (2%).
Fonte: Eurostat
Fonte: Público

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