04 novembro 2015

Millennium bcp volta aos leilões residenciais com carteira de €2,7 milhões


Depois de um interregno de cerca de dois anos, o Banco volta a realizar leilões de imóveis habitacionais. As sessões realizam-se de 13 a 26 de novembro em Lisboa e em vários pontos da região Norte. No total, os leilões previstos abarcam uma carteira de 55 imóveis que totalizam mais de 2,7 milhões de euros em comercialização.


Para a oferta localizada a Sul, está marcado um leilão de 44 lotes, incluindo moradias e apartamentos das mais diversas tipologias e localizados em sete distritos, apresentando um valor base de licitação médio de 50.000 euros, embora existam imóveis com valor base desde 9.000 euros. Setúbal, com 25 imóveis, é o distrito com maior volume de oferta a leiloar, seguindo-se Leiria (8 imóveis), Lisboa, Santarém e Évora (3 lotes cada) e Faro e Portalegre (com um imóvel cada). A oferta a licitar abrange desde “uma quinta em Palmela com uma moradia V4 e um valor de base de 250.000 euros” a “uma moradia V4 com piscina e terreno por 129.000 euros na Batalha, ou vários apartamentos em Setúbal, onde se pode adquirir um T2 com 70 m por 24.000 euros”, explica Pedro André, do Marketing da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp, sublinhando que tal diversidade implica abordar vários públicos-alvo, incluindo compradores utilizadores – para primeira ou segunda-habitação – ou compradores investidores – de pequeno aforro ou maior dimensão. 


Este leilão é coordenado pela Euro Estates e realiza-se a 14 de novembro, pelas 15 horas, no Corinthia Hotel Lisbon, e a empresa, que é especializada neste tipo de ação, “pretende comercializar o maior número de imóveis possível, escoando o portefólio” ao mesmo tempo que “proporcionamos boas oportunidades a quem nos frequenta”, assinala Diogo Pitta Livério, diretor comercial da Euro Estates. 

Para a oferta localizada a Norte, o Millennium bcp desenhou um conjunto de leilões “mais segmentados e locais”, que terão lugar nas instalações de diversas sucursais do Banco entre 13 e 26 de novembro às 17 horas e que são coordenados pela UON, igualmente focada neste tipo de canal de vendas. A carteira é mais reduzida, integrando 11 imóveis localizados em 9 concelhos na região Norte, e foi precisamente “o número de imóveis envolvidos e a sua dispersão” que levaram o Banco a optar por este formato de ações “mais regionais e de proximidade”, explica Pedro André. A agenda prevê a realização de um leilão por dia, com o primeiro a ter lugar em Castelo Branco no dia 13. Segue-se Santa Maria da Feira no dia 16, Braga no dia 17 e Covilhã a 18, tendo estes leilões apenas um imóvel em praça cada. Dia 20 serão leiloados 3 imóveis na sucursal de Gondomar. Na última semana, realizam-se leilões em Oliveira de Azeméis, Esposende, Seia e Paredes, respetivamente nos dias 23, 24, 25 e 26. Para Ana Ferro, diretora comercial da UON, estas sessões “fazem a diferença face às tradicionais campanhas mais massificadas” e “tratando-se de imóveis locais, o seu conhecimento, as visitas, o próprio recurso ao crédito, é facilitado pela proximidade”. As “expectativas são boas”, até tendo em conta que “a divulgação tem suscitado boas respostas, registando-se um nível razoável de visitas e contactos que desde já asseguram a sua presença no dia do leilão para licitar”, comenta Ana Ferro. 

Esta não é a primeira vez que o Banco e a UON realizam leilões com estas caraterísticas, anteriormente já tendo atingido “resultados muito satisfatórios a todos os níveis”, refere a diretora comercial da UON. Para Pedro André, ainda que “sejam similares a qualquer outro tipo de leilão de imóveis”, estes eventos nas sucursais, que o Banco já fez em 2011, permitem “levar os leilões a regiões imprevistas, que não Lisboa ou Porto, e em locais nunca antes utilizados para o efeito”, nomeadamente “uma sucursal de um Banco”, comenta Pedro André. 

Regresso dois anos depois 

Este ciclo de eventos realizados a partir de dia 13 marca o regresso do Millennium bcp aos leilões de imóveis residenciais, depois de cerca de dois anos de interregno. Desde final de 2013 que o Banco não realizava este tipo de ação, mas “uma análise permanente do mercado e a informação recolhida pela estrutura comercial do departamento de imóveis”, associados “à especificidade da carteira” e “aos diversos públicos a que se destinam”, foram as razões de base para o regresso a esta forma de comercialização, explica Pedro André. “Entendemos ser este o momento de proporcionar o acesso de clientes finais e investidores a estas oportunidades”. No fundo, trata-se de um canal de distribuição que deve ser utilizado quando “o tipo de produto, timing de oferta e expetativa de procura se adequam”, como “nos parece ser o caso”, remata este profissional, alertando para o facto de “este ano ser esta a derradeira oportunidade de adquirir imóveis ao Millennium bcp em leilão”. 

Comprar rápido, decidir rápido 

A rapidez é um dos fatores distintivos dos leilões e conforme explica Pedro André, este tipo de ação é “uma prova de velocidade”, uma “venda rápida”, onde “em pouco mais de duas semanas são promovidos e comercializados imóveis com valores e condições especiais”. Em termos práticos, a grande vantagem para quem vende é ”a aceleração da venda e a dinamização conjunta de diversos mercados distintos”, diz. 

Para quem compra, a celeridade também é importante. Em leilão, a “decisão tem de ser rápida, pois caso exista a necessidade de financiamento, a mesma carece ainda de análise e deverá ter lugar ainda antes do evento”, diz Pedro André. Além disso, as condições patentes nos leilões são, após a realização das sessões ou para imóveis não licitados, “geralmente revistas em alta”, esclarece aquele profissional, sublinhando que “estas oportunidades podem ser absorvidas pelo mercado com estas condições até ao dia do evento”. 

À parte destas caraterísticas, Pedro André reforça que se trata de “um processo simples, rápido, personalizado e seguro para o cliente”, e cuja montagem exige “parceiros especializados”. Uma opinião partilhada por Diogo Pitta Livério, da Euro Estates, para quem “os leilões são processos extremamente rápidos e transparentes”, onde “os clientes têm oportunidade de adquirir imóveis a preços mais competitivos” e com “spreads muito atrativos”. Na opinião de Ana Ferro, da UON, no final importa que “quem vende pelo preço definido e quem compra pelo preço proposto” sinta “forçosamente que cumpriu o seu objetivo”, até porque “um leilão, como qualquer outro negócio, tem que resultar bem para todos os intervenientes”, conclui a diretora comercial da UON.

Fonte: Público Imobiliário

1 comentário:

  1. Boa tarde gostaria de leiloar uma vivenda com terreno que tenho perto de torres vedras,das praias e de lisboa,pode ajudar?A propriedade foi avaliada em 140.000,depois disso gastei mais 10.000€ em obras de remodelação ,apenas pretendo leiloar por um valor minimo de reserva de 90.000€, obrigado.Ricardo Terras

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