Quem o diz é Patrícia Barão, Head of Residential da JLL, consultora imobiliária que arrancou com o Departamento de mercado residencial no início do ano, e que considera ser esta uma das “áreas de maior potencial” em Portugal. Para a responsável do Departamento Residencial da consultora imobiliária, este novo dinamismo baseia-se na conjugação das “qualidades intrínsecas do nosso país”, com os “programas de incentivo ao investimento estrangeiro”, fatores aos quais se juntam ainda “a qualidade e competitividade do nosso imobiliário residencial”, com “preços muito competitivos” e “uma oferta cada vez mais sofisticada”. Por isso, “Portugal está a ser cada vez mais procurado por investidores internacionais para comprar casa”, quer seja para “habitação própria, residência de férias ou rendimento”, refere Patrícia Barão.
Atenta ao bom momento do mercado nacional, a JLL lançou no início deste ano uma linha de serviços para o segmento residencial e está confiante que “será uma das áreas com maior potencial nos próximos anos” no âmbito da performance da empresa em Portugal. O balanço deste quase primeiro ano “superou todas as expectativas”, refere Patrícia Barão, acrescentando que “com este Departamento, a JLL é agora a única consultora one stop shop no nosso país”, ou seja, a única empresa que permite aos investidores internacionais ter todos os serviços com um só interlocutor, desde investimento e urban development, consultoria estratégia, gestão de projeto e comercialização, nesta última tirando partido da rede global da JLL.
Por isso mesmo, o principal objetivo do Departamento liderado por Patrícia Barão é “complementar os serviços que já são prestados pela JLL e fechar o ciclo do investimento imobiliário”. Assim, além de criar plataformas de comercialização para promover o produto e dinamizar canais de venda, a consultora pode ainda “criar valor através da prestação de serviços nas áreas de consultoria e marketing”, com o “objetivo de ajudar os nossos clientes na definição, posicionamento e divulgação dos seus produtos imobiliários”. A estratégia parece já estar a produzir resultados e a carteira de comercialização ascende atualmente a mais de uma dezena de projetos, dos quais cerca de metade localizados na área de influência da avenida da Liberdade, destino que, nos últimos anos, esteve praticamente inabitado e que, impulsionado sobretudo por projetos de reabilitação urbana, tem vindo a conquistar progressivamente novos habitantes.
Para Patrícia Barão, esta é também uma das grandes vantagens do mercado residencial atual, especialmente em Lisboa, e do momento que atravessa. Este “interesse crescente” por imobiliário residencial tem permitido também “mudar os centros das cidades”, especialmente por via dos projetos de reabilitação, que na maior parte das zonas históricas e no centro da cidade têm sido sobretudo direcionados para uso habitacional. “Assistimos hoje a uma autêntica revolução nas zonas mais centrais da capital portuguesa, incluindo o centro histórico e algumas zonas nobres da cidade. Onde outrora existiam edifícios em estado degradado, vemos hoje edifícios reabilitados ou em fase de reabilitação, dando lugar a habitações de excelente qualidade e, muitas vezes, de elevado valor histórico e arquitetónico”.
Por isso, conclui Patrícia Barão, “a dinâmica a que se assiste atualmente no mercado residencial em Lisboa, trouxe novas oportunidades em zonas onde há alguns anos atrás era muito difícil adquirir casa com as condições de qualidade, comodidade e conforto dos dias de hoje”.
Fonte: Público Imobiliário
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