20 janeiro 2016

Imóveis: A grande oportunidade de investimento para 2016


Uma das principais convicções de investimento para 2016, expressas no relatório da Empiricus, casa independente de análise de investimentos sediada em Lisboa, é a aquisição de imóveis. Comprar um imóvel é muito mais que escolher um local que possamos chamar de casa. O investimento imobiliário tornou-se muito popular e um canal de investimento bastante comum. Apesar de haver grandes oportunidades para ganhos importantes, comprar e gerir um investimento imobiliário requer alguma paciência.


Há duas formas de obter rendimento de um investimento deste género. A primeira e mais óbvia é a valorização do seu ativo. No fundo, o objetivo é comprar barato e vender caro. Importa referir que Lisboa é a segunda capital Europeia onde o preço do m2 é mais barato. O segundo é o arrendamento do seu imóvel. Por oposição ao preço, as rendas em Lisboa são em percentagem sobre o valor do imóvel das mais caras da Europa (6% do valor da habitação). Por exemplo, um investimento de 100 mil euros gera em média 6000€ em renda por ano.

Depois de três anos de Programa de Assistência Económica e Financeira, a economia portuguesa foi finalmente capaz de corrigir alguns desequilíbrios macroeconómicos, tais como a capacidade de acesso a financiamento externo, o reequilíbrio das contas públicas e a transferência de recursos do setor de bens não-transacionáveis para um de bens transacionáveis. Em Portugal, os preços dos imóveis continuam a mostrar sinais de recuperação. Depois de vários meses de quedas sucessivas no preço do m2 em em território nacional (2010-2013), desde o 3º trimestre de 2013 que o valor das casas tem subido paulatinamente. Em parte, este movimento tem sido suportado pelo interesse internacional. Chineses, franceses, sul-africanos e brasileiros são os principais investidores no mercado português. Por exemplo, nos três primeiros trimestres do ano de 2015, uma em cada quatro transações envolveu entidades estrangeiras (pessoas singulares ou empresas).

Na opinião de Pedro Gonçalves, editor do relatório produzido pela Empiricus, "O principal foco do investimento estrangeiro são os centros urbanos e as zonas turísticas. No primeiro caso, a nova lei do arrendamento veio dinamizar a recuperação do centro das cidades. Durante muito tempo, o congelamento das rendas limitou o investimento privado na reabilitação urbana. Isso provocou a decadência de várias zonas das principais cidades (com especial destaque para Lisboa e Porto). O turismo tem sido um dos principais fatores da valorização das habitações, já que a procura de casas para aluguer de curto-prazo tem sido um negócio muito rentável para quem tem imóvel nestas áreas".

"Atualmente existem empresas especializadas em arrendamento de curto-prazo que lhe garantem um rendimento de 4% ao ano, o que comparado com as aplicações de renda fixa já é um retorno interessante (até porque, além disso, soma a esta rendibilidade a valorização do imóvel). No entanto, estas empresas obtêm grandes proveitos com este negócio. Se tiver apetite por fazer a gestão do seu apartamento pode, como elas, obter rendibilidades de até 15%. Nesse sentido, acreditamos que deve considerar o investimento imobiliário como uma das melhores opções para rentabilizar o seu dinheiro na atual conjuntura", acrescenta Pedro Gonçalves.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

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