09 janeiro 2016

RE/MAX aposta na inclusão social ao integrar profissionais com mais de 50 anos


A RE/MAX Portugal tem vindo a desenvolver uma política de inclusão social com o objetivo de integrar na sua rede pessoas com mais anos de experiência profissional. Neste momento, cerca de 1400 pessoas que trabalham para a rede imobiliária, ocupando diversas funções, têm mais de 50 anos e percursos profissionais diversos.

A maioria destes recursos são homens (56%). Das 1400 pessoas, cerca de mil têm até 59 anos, mais de 200 têm entre 60 a 64 anos e mais de 100 têm mais de 65 anos. O agente mais experiente da rede tem 79 anos, está na RE/MAX desde junho e trabalha numa agência em Lisboa.

A maturidade da rede tem contribuído para os bons resultados da rede líder imobiliária em Portugal, já que estas 1400 pessoas têm um peso de um terço na faturação total da rede, composta por 3.800 agentes.

"Há poucos anos a média de idades do consultor imobiliário na RE/MAX era de 41 anos, hoje a média subiu para os 50. Hoje em dia, as pessoas a partir dos 40/45 anos têm dificuldade em reentrar no mercado de trabalho, mas são muito válidas. Têm uma sabedoria e experiência profissional muito rica e, dependendo das funções, poderão ter uma performance mais adequada aos objetivos pretendidos”, salienta Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal.

A maioria destas pessoas são agentes da RE/MAX (mais de 1200), mas também há donos de agências (81) e recursos administrativos (80) que trabalham nas agências da imobiliária. Em 2015, o desempenho da rede RE/MAX foi distinguido por várias organizações: a RE/MAX foi eleita pela oitava vez marca de excelência Superbrand 2015 pelos consumidores; recebeu o Prémio Escolha do Consumidor pelo segundo ano consecutivo; e segundo lugar no Prémio Franchising na categoria de apoio à rede.

Fonte: VerPortugal

1 comentário:

  1. À semelhança de qualquer outra empresa do ramo imobiliário, a real necessidade de constituir uma força de comercial cuja remuneração se baseia em comissões faz com que qualquer uma e não apenas a RE/MAX recorra a profissionais com mais idade e, sobretudo, que tenham condições financeiras para "aguentar" o tempo necessário à realização da primeira escritura depois da qual receberão a sua remuneração. É evidente que a grande maioria dos mais jovens, não têm condições financeiras para "aguentar" o impacto inicial, o que, convenhamos, representaria o investimento na profissão. Quem não estiver nestas condições, não pode nem deve abraçar a mesma, porquanto a ansiedade pelos necessários resultados condicionam a sua actuação e os seus objectivos e sobretudo não correspondem ao objectivo maior que deve nortear esta profissão que é o de ir ao encontro dos desejos, dentro das reais capacidades económicas, dos Interessados. Por outro lado a inclusão social não obedece a critérios etários e portanto não é por se ter mais de cinquenta anos que apostamos nesse desígnio. Se assim fosse, o que diriam os jovens que representam a maior taxa de desemprego do nosso País?! É bom que sejamos intelectualmente honestos e não façamos das nossas necessidades um motivo demagógico de fazermos passar uma imagem de absoluto irrealismo. Já agora, permitam-me concluir que o "aproveitamento" da boa experiência, conhecimento, formação cívica e intelectual por parte de qualquer Empresa, independentemente da idade dos seus profissionais, revela uma boa capacidade de admissão e gestão de recursos humanos e não mais do que isso. Querer transmitir uma imagem diferenciadora com uma atitude que é o próprio mercado que impõe e que é praticada pela esmagadora maioria das Empresas de Mediação Imobiliária, não se me afigura de boa prática.

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