26 abril 2016

Avaliação bancária das casas com queda ligeira em Março


O preço a que os bancos avaliam as casas quando concedem crédito à habitação, sofreu uma ligeira correcção face ao valor de Fevereiro. Contudo, a tendência geral continua a ser de subida. O preço a que os bancos avaliam as casas na altura de conceder crédito à habitação sofreu uma quebra ligeira em Março. Segundo o inquérito mensal à avaliação bancária na habitação divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), este indicador baixou em um euro, em termos médios, passando de 1.049 euros por metro quadrado de Fevereiro, para 1.048 euros, em Março.


Esta quebra resulta, segundo explica o INE, “em particular, da diminuição de 1,0% registada no valor médio das Moradias, atenuado pelo aumento do valor médio dos Apartamentos”. Por regiões, a grande maioria apresentou uma quebra da avaliação bancária das casas para efeito da concessão de crédito, mas foi a Região Autónoma da Madeira a que mais recuou (5%) face ao mês anterior. Só no Norte e Centro se registaram subidas deste indicador.

Nos apartamentos, o valor médio de avaliação bancária para o total do país subiu dois euros para 1.097 euros por metro quadrado. “As regiões Norte e Centro apresentaram ambas os acréscimos de maior intensidade (1,3%), fixando-se o valor médio de avaliação em 946 euros por metro quadrado e 883 euros por metro quadrado, respectivamente”, frisa o INE.

Já nas moradias, o valor médio de avaliação bancária para o total do país fixou-se nos 966 euros por metro quadrado, 10 euros abaixo do observado em Fevereiro.

Contudo, em termos homólogos, o mês de Março deu seguimento a uma tendência de recuperação generalizada dos preços médios da avaliação dos imóveis para efeito de concessão de crédito. O valor médio praticado pelos bancos aumentou em Março 3,7% face ao montante de 1.011 euros por metro quadrado a que avaliavam as casas um ano antes.

Essa recuperação dos valores a que os bancos avaliam os imóveis na altura de emprestar dinheiro para a compra de casa segue a melhoria do desempenho do sector imobiliário que se verifica sobretudo desde o ano passado, em consequência da maior abertura dos bancos para conceder financiamento, em que a quebra dos ‘spreads’ é um dos principais espelhos dessa disponibilidade.

Fonte: Económico

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.