18 junho 2016

Preços do imobiliário de luxo disparam em Lisboa


A procura de propriedades de luxo por compradores internacionais está a disparar em Lisboa. A afirmação está contida num artigo publicado ontem no Wall Street Journal. Os preços acompanham a subida da procura. O Wall Street Journal conta a história de um advogado britânico que pretendia adquirir uma casa de férias numa zona quente da Europa e começou por procurar em Espanha e França. Concluiu depois que Marbella era muito limitada, com “pouco interesse histórico e cultural” e os ‘resorts’ de topo na Riviera francesa pareciam “um pouco estragados”. Por isso, em 2015, decidiu comprar um apartamento em Portugal, num novo empreendimento do Estoril.


Enquanto Portugal e os portugueses ainda estão a procurar sair da crise económica, o interesse dos ‘caçadores’ internacionais de moradias de luxo na zona de Lisboa e nas zonas vizinhas está a crescer. Os compradores internacionais estão a fazer reviver um mercado imobiliário que estava moribundo e estão a fazer subir os preços em zonas seleccionadas da capital, refere o jornal. Uma consultora imobiliária referiu que os preços subiram perto de 25% entre 2013 e 2015. Um outro especialista acrescentou que, só no último ano, as áreas centrais experimentaram aumentos da ordem dos 15%.

Entre vários exemplos de compradores bem sucedidos, alguns dos quais já trocaram de casa nos últimos anos, o articulista refere que, na chamada Riviera Portuguesa, os europeus estão a encontrar zonas banhadas pelo sol e longe da instabilidade e sobredesenvolvimento de outros locais mediterrânicos. A zona preferida, além das zonas do antigo centro de Lisboa, como o Chiado, estendem-se pela Linha do Estoril até Cascais, bem como à vizinha serra de Sintra.

O Wall Street Journal identifica os compradores brasileiros e franceses como os mais activos no mercado imobiliário português, dando como exemplos de outras zonas de interesse para os estrangeiros o Príncipe Real e Campo de Ourique, onde existe uma oferta crescente de casas antigas recuperadas.

Fonte: Económico

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