18 junho 2016

Vistos gold rendem 96 milhões em maio, mais 16,6% que em abril


No total foram atribuídos 157 licenças de residência, mais que as 130 concedidas em abril. O investimento captado pelos vistos gold ascendeu a 96 milhões de euros em maio, ou seja, mais 16,6% – ou 13 milhões de euros – que em abril, divulgou esta sexta-feira o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).


Este aumento registou-se também em número. De acordo com os mesmos dados, em abril foram concedidos 130 vistos e em maio foram atribuídos 157, das quais 149 foram concedidos por via de aquisição de bens imóveis e oito por transferência de capital.

Da mesma forma, do total de investimento arrecadado em maio (96.113.794,23 euros), a maior fatia continua a ser proveniente da compra de bens imóveis, que no mês passado ascendeu a 87.833.201 euros (contra 73,2 milhões de euros no mês anterior), enquanto a transferência de capitais totalizou 8.280.593,23 euros. 

Em termos acumulados – desde que os vistos começaram a ser atribuídos, a 08 de outubro de 2012 – o investimento total captado com os vistos gold atingiu os 2,1 mil milhões de euros. Deste montante, o investimento acumulado oriundo de aquisição de imóveis ascendeu a 1.899.390.606,67 euros e a transferência de capitais somou 204.407.515,89 euros. 

E em número, foram atribuídos entre outubro de 2012 e maio de 2016, um total de 3.452 vistos, dos quais 3.261 vistos pelo requisito da aquisição de bens imóveis, 186 por transferência de capital, e apenas cinco pela criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho. 

Até agora, 2014 foi o ano em que foram concedidos mais vistos. Assim, em 2012 foram atribuídos dois vistos gold, em 2013 foram 494, em 2014 ascendeu a 1.526, em 2015 baixou para 766 e entre janeiro e maio de 2016 já se chegou aos 664 vistos. 

Foi ainda o ano em que se captou mais investimento – cerca de 930 milhões de euros – fazendo com a queda sentida em 2015 fosse ainda maior. Nesse ano, o investimento resultante dos vistos ‘gold’ caiu para metade face a 2014 para cerca de 466 milhões de euros. 

A China lidera a lista de vistos atribuídos (2.651 até maio), seguida do Brasil (165), Rússia (115), África do Sul (96) e Líbano (54). 

Até à data ainda não foram atribuídas licenças destas mediante as novas regras de atribuição que entraram em vigor em setembro do ano passado e que permitiam que quem investisse em reabilitação urbana ou em ciências também pudesse ter acesso ao visto de residência. 

Contudo, já há pedidos. “Havendo registo de alguns pedidos, não houve ainda concessão de ARI por novos requisitos de investimento”, disse fonte oficial do SEF à Lusa. 

Fonte: Dinheiro Vivo

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