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São já sete as gestoras que suspenderam a negociação dos seus fundos imobiliários para travar a onda de resgates após o Brexit. O sector imobiliário britânico está a colocar em estado de alerta os investidores mundiais. Sete gestoras foram obrigadas a suspender a negociação dos seus fundos devido à onda de resgates por parte dos clientes após o Brexit, congelando mais de 21 mil milhões de euros em activos. E ainda pode demorar até que este investimento seja desbloqueado.
Não é só a libra que está a ser arrastada pelo referendo britânico do passado dia 23 de Junho. Os fundos imobiliários também estão a pagar a factura da vitória do "Leave", com os investidores a fugirem dos produtos que investem em imóveis no país. Esta corrida aos resgates obrigou as gestoras a travarem este movimento por não conseguirem desfazer-se dos imóveis ao ritmo dos resgates. São já 18 mil milhões de libras (21 mil milhões de euros) o valor dos activos congelados nestes produtos.
O receio de que os preços do imobiliário baixem devido ao desinvestimento no país está a aumentar as preocupações dos investidores neste sector. Uma situação que coloca o imobiliário no Reino Unido em "risco imediato", diz a Fitch.
A agência de "rating" realça que "o sector registou uma entrada de capital particularmente elevada proveniente do estrangeiro a partir de 2009 e já houve uma pronunciada queda dessa actividade este ano, antes do referendo". É precisamente este travão no investimento estrangeiro que deverá acelerar a queda dos preços.
A suspensão da negociação dos fundos imobiliários está a levantar o pano em tornos de perdas de investimento no imobiliário, num momento em que os analistas antecipam que os preços no sector podem cair até 20% nos próximos três anos. Para já, os investidores deverão continuar sem ter acesso
ao capital investido nestes fundos imobiliários. O investimento apenas será desbloqueado à medida que as gestoras conseguirem desfazer-se dos activos o que, tendo em conta as perspetivas, deverá acontecer com preços mais baixos do que os investidos.
Fonte: Negócios
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