10 setembro 2016

RE/MAX: Notoriedade em alta


Com um volume de negócios perto dos dois mil milhões de euros, em 2015, e um crescimento na ordem dos 29%, a empresa liderada por Manuel Alvarez, presidente, e Beatriz Rubio, CEO, mantém objetivos ambiciosos.


Como foi 2015 para a RE/MAX? Um ano de crescimento? 
Beatriz Rubio: Foi um ano fantástico, verdadeiramente de recordes para a rede RE/MAX, em todos os aspetos, sejam eles económicos, financeiros, humanos ou simplesmente em notoriedade da marca. Alguns indicadores verdadeiramente expressivos e que espelham um dinamismo sem paralelo no mercado da mediação imobiliária são o crescimento global de 29% e o crescimento de 21% no número de agentes. A forma mais simplista de resumir o ano de 2015 é dizendo que foi o melhor ano de sempre da rede em Portugal. 
A RE/MAX em Portugal foi, inclusivamente, agraciada com o prémio de Melhor Região do Mundo. Por isso, independentemente da ótica de análise, os resultados falam por si. 

Quais foram os sectores de atividade mais dinâmicos na empresa? 
Manuel Alvarez: Não é fácil apontar qual ou quais os sectores mais dinâmicos em 2015, pela simples razão de que a atuação da rede faz sentido como um todo, potenciando-se as sinergias e com isto maximizando-se os resultados. A título de exemplo, a atividade formativa da rede cresceu a um ritmo quase exponencial, obtendo-se com isso efeitos extremamente positivos em muitos outros sectores. Foram prestadas cerca de 6300 horas de formação, a um total de 3400 formandos. 
Este incremento acaba por potenciar mais negócios e com isso maior volume de comissões, de preços e de transações. E uma maior qualidade nos serviços prestados, o que leva a um também maior grau de satisfação dos clientes e a um menor numero de reclamações. A notoriedade da marca é maior. 

Qual foi o volume de negócios alcançado no ano passado? 
M.A.: Foi de quase dois mil milhões de euros, o que representou um crescimento na ordem dos 29%.

A estratégia de diversificação de ser iços que a RE/MAX tem desenvolvido é para manter? 
B.R.: Sim. Até porque o melhor crescimento é aquele que abrange um todo e não apenas uma parte. Um crescimento que não seja também em diversidade e somente em quantidade, não é um crescimento sustentável. E a RE/MAX sempre teve como objetivo fulcral um crescimento sustentável. 

Qual o perfil dos vossos clientes? 
M.A.: Devido à enorme diversidade na oferta RE/MAX, seja ao nível do tipo e tipologias dos imóveis, seja ao nível dos serviços prestados, igualmente a montante e a jusante dos serviços imobiliários, são muitos os perfis dos nossos clientes. 
Uma divisão frequente prende-se com a nacionalidade dos clientes, compradores ou arrendatários. Podemos dizer que no ano passado, quase 15% das transações envolveram esse perfil de clientes. 

Venda, compra ou arrendamento. Qual o peso destas áreas no negócio da empresa? 
M.A.: Em 2015, os negócios de compra e venda representaram 60% das transações. Complementarmente, os negócios de arrendamento corresponderam a 40% das transações realizadas.

A marca RE/MAX Collection, que apresentaram no ano passado, está a corresponder às expectativas de vendas? 
B.R.: Sim, até porque os imóveis Collection apresentam uma elasticidade na procura relativamente reduzida, o que significa que as dificuldades de acesso ao crédito, ou as variações no preço dos imóveis, não têm grande impacto na intenção de compra dos clientes. 
Estes dois fatores influenciam determinantemente a concretização de muitos negócios, mas no caso da Collection não têm a mesma importância. Por isso é fácil prever ou estimar o crescimento do segmento e com isso mais fácil criar expectativas realistas. Para se ter uma ideia, no primeiro de semestre de 2016, este segmento de mercado apresenta um crescimento de 19,83% em número de transações, o que indicia estarem a ser cumpridas as mais elevadas expectativas.

Têm mais algum projeto deste género em carteira para o curto prazo? 
B.R.: Sim, a nossa aposta é constante e estamos sempre atentos a todos os detalhes e novos perfis de consumidores que vão surgindo. Apostamos na formação de agentes especializados, dotando-os de todas as ferramentas especificas para esta área de negócio. E continuamos a apostar no posicionamento da marca com a abertura de agências Collection em locais históricos de Lisboa, como o Chiado (RE/MAX Chiado), e a avenida da Liberdade com a RE/MAX Liberdade. 

Como analisa o primeiro semestre de 2016? 
M.A.: Muito dificilmente poderia ser melhor. Nunca uma rede imobiliária transacionou tantos imóveis em Portugal como a RE/MAX o fez neste semestre. Os números assim o demonstram e o elevadíssimo grau de satisfação dos clientes comprovam-no. Os meses de janeiro a junho foram os melhores sempre da rede em Portugal, em. especial nos últimos meses. O segundo trimestre foi o melhor de sempre e este último mês de junho, o segundo melhor de sempre, só ultrapassado por dezembro de 2015. A rede RE/MAX nunca apresentou tão bons resultados como os alcançados este ano. 

E no segundo semestre, como prevê que a atividade evolua?
B.R.: Não se encontram razões que nos impeçam de também no segundo semestre atingirmos os melhores resultados de sempre, nos vários segmentos de mercado e nos diversos aspetos já analisados. Em bom rigor, os objetivos de crescimento estipulados para 2016 não estão apenas a ser cumpridos, mas a serem largamente ultrapassados, espelhando assim o dinamismo da rede e do sucesso inegável das nossas políticas e programas de desenvolvimento.

Fonte: Revista Exame, de agosto de 2016

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.