22 janeiro 2017

'Cuidamos do nosso Património' é lema da Misericórdia de Lisboa


O Conjunto de São Roque é um dos exemplos mais emblemáticos de um dos lemas fundamentais da Santa Casa: “Cuidamos do nosso Património”. A revitalização do Conjunto de São Roque – composto pelo Palácio Marquês de Tomar, Palácio de São Roque/Portugal da Gama, Museu e Igreja de São Roque, e sede da Misericórdia de Lisboa – tem merecido a especial atenção do provedor da instituição, Pedro Santana Lopes, e dos restantes membros da administração.

O Palácio Marquês de Tomar é uma das obras que integra esta revitalização. Da autoria do arquiteto José Pedro Neuparth, este projeto mantem a traça original do edifício e contempla a instalação do Arquivo e da Biblioteca da revista “Brotéria”, uma área para conferências, um espaço nobre para diferentes públicos e a criação de uma zona residencial para a Comunidade Jesuíta.

Outro dos imóveis a considerar é o Palácio Portugal da Gama, também designado por Palácio de São Roque. Situado no Largo Trindade Coelho, trata-se de um edifício da arquitetura civil palaciana de Lisboa, de meados do séc. XVII. Este Palácio está a ser alvo de uma obra global de reabilitação, garantindo a sua utilização multifuncional, com comércio e serviços da Santa Casa. 

O projeto para a Nova Entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no Complexo de São Roque integra, igualmente, a revitalização do Conjunto de São Roque. Neste caso, pretende-se prolongar o eixo longitudinal da escadaria da Provedoria, ao mesmo tempo que se estabelece a ligação entre os vários serviços. A intervenção possibilitará o cumprimento da legislação de segurança e de acessibilidades para pessoas com mobilidade condicionada. 

Dentro do Complexo de São Roque, o projeto do arquiteto Souto Moura abrange a construção de um novo edifício para um auditório, onde foi instalada, em 1915, a primeira lavandaria industrial do país, e respetiva área envolvente. Com capacidade para 200 pessoas, o auditório com um formato, moderno e ousado, inspira-se nas antigas máquinas fotográficas, havendo mesmo um vidro através do qual se vê Lisboa, da Colina de São Vicente ao Castelo de São Jorge. Eduardo Souto Moura pretendeu criar uma “janela” singular para a capital, permitindo, a quem entre no auditório, encontrar uma forma única de ver a cidade.

Fonte: ECO

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.