Em 2017, o investimento em imobiliário comercial em Portugal atingiu um volume de aproximadamente €1.9[2]00 milhões, de acordo com dados preliminares apurados pela JLL. Esta atividade está 50% acima dos €1.254 milhões transacionados em 2016 e projeta o ano de 2017 para um patamar nunca atingido em Portugal. Nos mercados de habitação, escritórios, retalho e hotelaria, 2017 foi igualmente ano de forte crescimento nas transações e de um aumento evidente de preços e rendas.
O ano é também de recordes para a consultora imobiliária. Assinalando 20 anos de presença em Portugal, a JLL atingiu em 2017 o seu melhor ano de sempre no país, com um volume de negócios 60% acima do ano anterior. O crescimento foi impulsionado pela maior atividade tanto nas áreas transacionais, com um crescimento agregado de 106%, como nas não-transacionais, onde negócio da consultora registou um aumento agregado de 28%.
De acordo com Pedro Lancastre, diretor geral da JLL Portugal, “2017 foi um ano espetacular para o mercado imobiliário em Portugal. Já não estamos a falar de um percurso de recuperação, mas sim de expansão. No investimento e na atividade de ocupação e venda de escritórios, habitação e hotelaria, atingiram-se volumes de negócios e crescimento de valores que superam máximos atingidos no mercado. É um crescimento sustentado e sustentável, porque as fontes de procura são hoje muito mais diversificadas e o posicionamento de Portugal na captação de capital internacional não é conjuntural”.
“Na nossa atividade, tivemos o melhor ano de sempre desde que estamos em Portugal, quase duplicando o crescimento médio anual dos últimos dois anos. Foi um ano de crescimento a dois dígitos - e até a três em algumas áreas de negócio - além de consolidarmos a nossa quota de mercado. Só na atividade transacional de investimento, de ocupação de escritórios e venda de habitação premium, atingimos quotas de 30% a 45% do total negociado pelo setor, o que mostra o nosso contributo para o dinamismo do mercado”, acrescenta.
“Este ano excecional para a empresa e para o mercado imobiliário espelha também o contexto económico favorável e que surpreendeu pela positiva, numa altura em que as agências de notação reviram em alta o rating da dívida portuguesa. A conjugação destes fatores impulsionou o crescimento económico, a confiança internacional, o financiamento e o investimento”, diz Pedro Lancastre.
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