18 janeiro 2018

Vendas da RAR Imobiliária mais do que duplicaram


A RAR Imobiliária fechou 2017 com vendas de 18,5 milhões de euros, mais do dobro face ao ano anterior, e resultados, antes de impostos, de quatro milhões de euros. Um ano “muito positivo”, reconhece José António Teixeira, CEO da holding, que está a comemorar 30 anos de atividade.


Para 2018, o objetivo da RAR Imobiliário é manter o mesmo nível de vendas e de resultados, estando previsto o arranque da construção das moradias da Quinta do Paço do Lumiar, empreendimento de luxo em Lisboa que já tem 40% das moradias vendidas, em planta. Também este ano, a empresa pretende arrancar com a segunda fase do Edifício do Parque, em Matosinhos Sul, com a construção de dois novos edifícios contíguos ao atual, em frente ao Parque da Cidade. Um investimento na ordem dos 25 milhões de euros e que prevê a construção de aproximadamente 70 apartamentos de tipologia T1, T2 e T3.

Em Lisboa, o próximo empreendimento a avançar é em Oeiras, com a reabilitação de um convento do século XVI e de um palacete do início do XX, para a construção de um condomínio fechado. Serão cerca de 30 apartamentos, numa área de construção de 10 mil metros quadrados, e com um investimento previsto de 30 milhões de euros. O projeto está já devidamente licenciado.

Licenciado está, também, o condomínio de moradias em Vila do Conde, mas condicionado à construção, primeiro, do golfe e da unidade hoteleira, e, só depois, pode avançar o projeto imobiliário, estando a RAR Imobiliária à procura de parceiros que queiram desenvolver as duas infraestruturas.

Com ativos em carteira para desenvolver, ainda, no Porto – um edifício de escritórios num terreno na zona industrial, projeto, para o qual procura potenciais parceiros -, Braga, Oeiras e Vila do Conde – onde procura parceiros disponíveis, a RAR Imobiliária mantém-se atenta a “oportunidades de aquisição de ativos interessantes”. O problema, reconhece o CEO da empresa, é a “loucura de preços” que se verifica em algumas localizações, designadamente na Baixa do Porto ou de Lisboa. No entanto, José António Teixeira não crê que a situação seja preocupante. “Não há qualquer tipo de bolha imobiliária em Portugal, há, apenas, uma procura muito grande para uma oferta reduzida. Quando houver mais oferta, os preços vão-se equilibrar e o mercado tornar-se -á mais consistente”, acredita, lembrando a grande dinâmica da reabilitação urbana no país.

Fonte: Dinheiro Vivo

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