Nesse sentido, o programa estabeleceu requisitos técnicos que as empresas e os proprietários devem respeitar para que as intervenções apoiadas atinjam o desejado aumento de eficiência energética.
No caso das intervenções na envolvente envidraçada, a etiqueta energética CLASSE+ é um requisito técnico indispensável para as janelas a instalar, que deverão ter classificação “B” ou superior e devem ser instaladas por técnicos com certificado CERTIF de “Instalador de Janelas Eficientes CLASSE+”.
A etiquetagem energética CLASSE+ (www.classemais.pt) é uma iniciativa da ADENE – Agência para a Energia, especialmente destinada aos componentes dos edifícios que não possuem etiqueta energética europeia, como as janelas, os isolamentos, as tintas e os elevadores. As empresas fabricantes podem assim, de forma voluntária, classificar estes produtos numa escala energética semelhante à dos eletrodomésticos. Este processo é acompanhado pela formação dos técnicos instaladores com reconhecimento pela CERTIF – Associação para a Certificação.
O primeiro produto classificado segundo este sistema foi a janela, em colaboração com a ANFAJE – Assocional Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes (ANFAJE). Na prática, uma janela com etiqueta CLASSE+ é um produto cujo desempenho energético foi devidamente classificado numa escala de A+ a F, para além de indicar também o nível de conforto que a janela pode proporcionar.
A etiquetagem CLASSE+ traduz-se igualmente em vantagens para as empresas do setor da construção. Por um lado, demonstra a qualidade da sua oferta perante clientes cada vez mais preocupados com as questões ambientais e de poupança de energia. Por outro lado, é sinónimo de confiança porque a ADENE verifica as etiquetas emitidas, confirmando o rigor de classificação atribuída.
Por isso, a exigência da etiqueta CLASSE+ no Programa “Casa Eficiente 2020” é uma forma simples e fácil de promover qualidade, conforto e poupança na instalação de novas janelas, contribuindo para um melhor desempenho energético e ambiental da habitação.
Fonte: Público
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