Os descontos até 80% vão vigorar até ao final da época de saldos e deverão acrescentar crescimento às vendas das marcas que, até ao momento, nalguns casos, já chegam "aos dois dígitos". Segundo o diretor do maior outlet do norte do país, António Alves, o aumento da procura justifica-se com o comportamento do consumidor em tempo de crise.
"As pessoas ponderam mais a relação preço/qualidade e fazem menos compras por impulso. É caso para dizer que a crise favorece os outlet", admite António Alves.
As diferenças de preços entre os outlet e as lojas de retalho, contudo, tem vindo a esbater-se. "Há dois ou três anos, a diferença de preços seria sempre entre 45% e 50%, neste momento ronda os 40%", explica o responsável, que adianta que "há marcas a produzir exclusivamente para outlet" como forma de manter as vendas.
A regra continua a ser, contudo, a venda em outlet de peças da estação anterior. Há produtos mais procurados, contudo, que "ficam sempre mais em conta e têm sempre procura: os básicos".
O outlet mantém-se atento às necessidades dos clientes procurando saber, a todo o tempo, quem são e o que procuram. Por isso, António Alves sabe que "entre 2010 e 2012, a procura por parte de brasileiros, angolanos, moçambicanos e russos aumentou mais de 100%", uma vez que o Porto tem vindo a afirmar-se como destino de compras e as companhias de aviação «low cost» tiveram um enorme crescimento no período.
Fonte: Dinheiro Vivo
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