A facilidade de acesso ao crédito, a bolha imobiliária e a crise no sector da construção resultaram numa quebra de vendas na ordem dos 71% nos últimos cinco anos e mais do que isso a uma transformação no perfil do comprador.
Segundo a imprensa espanhola, assiste-se a mais de 500 despejos diários e uma taxa de incumprimento na ordem dos 8,95% (mais de metade desta soma está afecta ao sector do imobiliário), sendo que “os compradores naturais de habitação, aqueles com hipotecas, não estão no mercado”, garante Javier Torre de Silva, sócio do escritório de advogados Albiñana & Suárez de Lezo. “A alternativa mais habitual à hipoteca é o cash”, garante aquele responsável, adiantando que “os que compravam em dinheiro vivo antes da crise continuam a fazê-lo, sobretudo estrangeiros com alto poder de aquisição e que aproveitam a conjuntura”. O preço da habitação caiu quase 25% desde que alcançou níveis máximos, em 2008, altura em que registou uma média de 2100 euros por metro quadrado.
Fonte: Construir
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