O crédito concedido aos particulares caiu em todas as rubricas: habitação (para 111.041 milhões), consumo (para 13.745 milhões) e outros fins (para 11.232).
A maior queda na variação mensal foi para os empréstimos ao consumo, que cederam 0,89 por cento, enquanto a habitação se ficou por uma queda de 0,29% e outros fins 0,74%.
Também na variação anual, face a Agosto do ano passado, o maior recuo no crédito concedido é para os empréstimos destinados ao consumo, mas neste caso de 8,51%, seguido do crédito destinado a outros fins (5,37%). Na habitação, os empréstimos concedidos pelos bancos em Agosto cederam apenas 0,97%.
Nas empresas, os empréstimos cederam entre Julho e Agosto 0,77% para 108.515 milhões de euros. Face a Agosto de 2011 a queda foi de 6,66%.
Quanto ao crédito malparado, os dados de Agosto já tinham sido conhecidos. Nesse mês, o crédito de cobrança duvidosa atingiu 15,6 mil milhões de euros, batendo máximos tanto nos empréstimos às famílias como às empresas.
O principal problema no crédito malparado está nas empresas, ao ascender a 10.546 milhões de euros em Agosto, o valor mais elevado desde que o BdP disponibiliza dados (1997).
Face ao total de crédito concedido às empresas em Agosto (108.515 milhões de euros), o malparado representa 9,81 por cento do total.
O valor do malparado nas empresas significa mais 55% do que os 6.879 milhões registados no final do ano e mais 64% do que no mesmo mês de 2011.
Nos empréstimos aos particulares a cobrança duvidosa fixou-se nos 4.977 milhões de euros, mais 6,48% do que o registado no início do ano e mais 10,18% face ao mesmo mês do ano passado.
O malparado nos particulares representa 3,66% dos 136.017 milhões de 'stock' de crédito em Agosto.
Por destinos de crédito, na habitação o malparado subiu para 2.186 milhões em Agosto, no consumo para 1.567 milhões e nos empréstimos para outros fins 1.224 milhões.
Apesar de a cobrança duvidosa ser maior, em valores absolutos, nos empréstimos à habitação, este representa apenas 1,96% do total concedido para este fim.
Os empréstimos destinados ao consumo são os mais penalizados no malparado, com 11,40%, seguido de Outros Fins com 10,88%.
No total, o crédito malparado ascendeu em Agosto a 15,6 mil milhões de euros.
Fonte: Económico
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