15 outubro 2012

OptiHome arranca internacionalização em Portugal


Portugal é o primeiro destino internacional da OptiHome, a empresa francesa que se apresenta como a primeira marca de «mediação imobiliária ao domicílio», e que promete inovar no mercado nacional, com uma maior aposta na internet e na comunicação, aliada às nível médio de comissão mais baixo.


Mas, o que é uma mediadora imobiliária ao domicílio? Jean Philippe Petot, diretor de Expansão para a Europa explicou à Vida Imobiliária que «o nosso conceito está alicerçado na redução dos custos associados à existência de uma loja. Não exigindo uma loja física para operar, a OptiHome pode aumentar a remuneração dos seus colaboradores, aumentando a motivação da sua equipa. Isto permite igualmente reduzir o valor médio da comissão – já que não há comissão para a loja – cobrada ao nosso cliente-vendedor, sem reduzir a rentabilidade da atividade».

Questionado acerca da escolha de Portugal como primeiro destino internacional, Jean-Philippe Petot, explicou que «decidimos iniciar a nossa estratégia de expansão por Portugal, pois acreditamos que o contexto que o país vive atualmente tem muitas semelhanças ao enquadramento vivido em França aquando da criação da nossa marca, há seis anos atrás». E, continua, «foi aliás, o agravar das dificuldades económicas que nos motivou a criar um modelo de negócio alternativo, com menores custos fixos, devolvendo um melhor retorno aos seus profissionais».

primeiro passo internacional está dado e, a partir daqui, o objetivo é continuar a crescer sempre cada vez mais, «idealmente a um ritmo de três novos países por ano». E, nos próximos meses, Alemanha e a Inglaterra serão os próximos destinos da marca francesa, revelou o responsável. Em todo o caso, explica, «o nosso conceito corresponde às normas da Master Franquia em Licença de Marca», o que permite ao candidato «desenvolver o nosso modelo de negócio através da nossa experiência».

Recordando que em França, mesmo em cenário de crise, a OptiHome reuniu 800 agentes em apenas três anos e uma carteira de 20.000 imóveis à venda, por ano, Jean-Philippe Petot reafirmou que o objetivo para o nosso país «é crescer o máximo possível, não só no número de agentes, mas também no que toca aos imóveis em carteira e ao volume de transações», escusando-se, contudo, a revelar números. Uma rede imobiliária sem lojas~.

A não existência de uma rede de lojas físicas é um dos principais fatores distintivos da Optihome e, diz o responsável pela expansão, também uma das suas «maiores vantagens competitivas face a outras marcas concorrentes». E explica: «atualmente ter uma montra com alguns imóveis em oferta já não é suficiente para atrair o cliente, que está mais focado na quantidade e qualidade dos ativos em carteira e que dá cada vez mais importância às qualidades comerciais do interlocutor, à aposta na comunicação e publicidade do seu ativo».

Isto tendo em conta que, por um lado, «o investimento inicial e os custos fixos inerentes à existência de uma loja física acabam por penalizar o retorno da agência, muitas vezes em detrimento da aposta numa comunicação mais eficaz para os clientes, e afeta o valor das comissões – encarecendo-as» e que, «hoje um profissional dinâmico quase nunca está na agência». Por outro lado, «constatámos que e-business mudou radicalmente a nossa forma de consumir, e isso não pode passar ao lado deste mercado». No estudo de mercado realizado, os responsáveis da OptiHome concluíram que «a nossa profissão evoluiu e que as montras já não atraem clientes. Quase todas as formalidades de venda são assinadas ao domícilio e, os eventuais compradores também querem cada vez menos sair de casa para fazer prospeção de mercado, preferem selecionar os imóveis na internet ou na imprensa, e depois sim, contactar um mediador e ir visitá-los».

Razões que, no entender de Jean Philippe Petot, não deixam margem para dúvidas: «trabalhando sem loja, o comercial poderá beneficiar de uma redução global das despesas e aplicar comissões mais competitivas. A imobiliária ao domicílio é acima de tudo uma atividade de terreno e de contactos».

Fonte: VI

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