Não, porque os bancos vão compensar a queda das taxas com o aumento do spread. Além disso, existe uma grande apreensão das pessoas quanto ao futuro e uma responsabilidade a 30 anos é um grande problema. Este ano vamos ter uma quebra de 25% a 30% das vendas de casas. A somar a descida de 25% em 2011, significa que, em dois anos, o mercado sofreu uma retração de 50%. Se a tendência se mantiver em 2013, o mercado não terá sustentabilidade.
O arrendamento poderá ser a alternativa?
É a única alternativa. No entanto, nos últimos dois meses não notei uma reação do lado da oferta. As pessoas acham que conseguem vender porque precisam de liquidez e preferem não arrendar. Contudo, a procura existe. Outra solução com potencial é a internacionalização, através do turismo residencial e alterando os mercados tradicionais.
Que perspetivas para 2013?
Não estou otimista. O primeiro trimestre será crucial para o país e para o mercado imobiliário.
Fonte: Dinheiro Vivo
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