Por exemplo, na Era, mais que duplicaram o número de casas para arrendar de 2011 para 2012, e na Remax, a oferta terá subido uns 20%, mas 80% das casas que estão à venda estão também para arrendar, por vezes sugestão da própria empresa.
“Há casas que sabemos que vão demorar mais tempo a vender ou que já estão no mercado há muito tempo e nesses casos sugerimos que os seus proprietários as coloquem também para arrendar para estar a ter rendimento enquanto não a vendem”, contou ao Dinheiro Vivo, a presidente executiva da Remax, Beatriz Rubio.
Já na Century 21, é difícil perceber quanto cresceu a oferta. “Nem chegamos a fazer carteira porque numa semana arrendamos os ativos que angariamos, conta o administrador da empresa, Ricardo Sousa, acrescentando que o tipo de oferta que existe hoje é muito diferente, e por vezes de melhor qualidade, porque agora as casas que estão para arrendar são as que estavam à venda.
Neste momento, havendo oferta e procura, “o mercado só precisa de ter rendas mais baixas para funcionar”, comentou o responsável da Century 21, comentando que, por exemplo, em Lisboa, as rendas oscilam entre os 500 e os três mil euros, sendo que “quanto mais próximo da segunda circular, na zona de Benfica, Telheiras e Lumiar e também na Almirante Reis ou na Graça, mais baixas são as rendas”.
Neste momento, concorda o director-geral da Era, Miguel Poisson, os preços estão a ajustar lentamente e as quebras são residuais”, contudo, também é preciso dar tempo ao mercado para se profissionalizar, comenta.
Fonte: Dinheiro Vivo
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