18 fevereiro 2013

Imóveis em construção são 6,94% do mercado


Apesar das dificuldades, os portugueses ainda querem comprar uma casa. Os apartamentos dominam, tanto na oferta como na procura.

Não há a mínima dúvida de que a construção nova sofreu uma quebra acentuada nos últimos anos e isso é demonstrado no número de fogos licenciados. Se em Março de 2007 ultrapassou as sete mil licenças, a partir de Junho de 2012 nunca mais foram ultrapassados os 1.000 fogos por mês. Em Setembro do ano passado foram licenciados 336 habitações T3, 168 T2, 141 T4 e 70 T1. 

De acordo com o Market Outlook – Janeiro de 2013, da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), os apartamentos ainda continuam a dominar a oferta, com 54,9% em Outubro de 2012, seguidos das moradias com 22,16%, dos imóveis com negócio em 10,58%, dos terrenos e lotes nos 8,38%, das quintas com 2,26% e categoria ‘outros imóveis’ representou 1,47%. 

Já o peso no arrendamento residencial tem vindo a subir gradualmente, tendo em Maio de 2012 sido de 4,66% e em Outubro de 5,11%. Contudo, em termos mensais, em Setembro existiu um crescimento de 3,28%, mas Outubro trouxe uma quebra de 7,55%. 

Usados dominam oferta 

Relativamente ao estado de conservação dos imóveis em oferta em Portugal, os usados estão em maioria, com 52,19%. Os novos representam 34,03% da oferta e apenas 6,94% dos espaços à venda estão em construção. 

Quanto aos valores apresentados nesse mês, o máximo vai naturalmente para os imóveis com maiores tipologias, o T5 apresentou valores mínimos de 125.000, até ao máximo de um milhão e duzentos mil euros. O T4 teve mínimos de 115.000 euros, e máximos de 675.000. O T3 variou entre os 79.000 e os 370.000 euros. Já o T2 ficou entre os 64.000 e os 235.000 euros. 

Ainda em Outubro de 2012 foram os imóveis com valores entre os 75.000 e os 125.000 euros que dominaram a oferta, representando 38,47%. Seguiram-se depois os imóveis com valores entre os 125.000 e os 175.000 euros, com uma fatia de 24,59%; e depois os imóveis com valores situados entre os 175.000 e os 250.000 euros. 

No que diz respeito ao arrendamento residencial os valores balizaram-se entre os 220 e os 550 euros. Os T5 foram novamente os imóveis arrendados com os valores mais elevados (550 euros de média) e os T1 com os mais baixos (220 euros). Os T2, T3 e T4 variaram entre os 250€e os 350 euros de média. 

Procura maior nos T3 

Quanto à procura também os apartamentos são os mais procurados com 56,63%, seguindo-se as moradias com 33,03%. No que diz respeito ao arrendamento, a procura também aumentou ligeiramente. Subiu de 41,09% em Maio para 43,64% em Outubro. 

Por tipologias o T3 é o mais procurado com 31,35%, seguindo-se o T2 com 27,78% e o T4 com 18,28%. Na compra, os T5 apresentaram os mínimos mais elevados, com 117.232 euros, e máximos de 290.331 euros. E se o T1 revelou o mínimo mais baixo com 69.649 euros, o T2 apresentou o valor máximo mais baixo, 163.278 euros. 

Também no arrendamento os T5 e os T4 foram os que apresentaram valores mais elevados sendo que o T5 atingiu máximos de 836 euros e o T4 731 euros. Os T3 registaram valores entre 308 e 583 euros, e o T2 de 279 a 501 euros.
Fonte: SOL

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.