25 fevereiro 2013

Leilões. Casas 30% mais baratas e com financiamento total


O mercado imobiliário tem vindo a adaptar as suas práticas à situação económica e financeira do país. Não é por isso de estranhar que sejam cada vez mais pensadas soluções para escoar os imóveis, como é o caso dos leilões.

Desta forma, as casas podem ser vendidas por um preço mais competitivo – cerca de 30% do valor de mercado –, e com vantagens financeiras associadas. 

Apesar destas acções serem agendadas intervaladamente em várias alturas do ano, a UON organiza-as diariamente. “Estes leilões incluem naturalmente menos activos e desenrolam-se fora dos grandes centros urbanos e na proximidade dos imóveis em carteira”, explica a directora comercial da leiloeira, Ana Ferro. Para este ano, a empresa já tem previstos 34 leilões nacionais e inúmeros outros que decorrem diariamente.

Também a Euro Estates e a ERA já têm agendadas acções para Março. O primeiro leilão da ERA terá lugar em Braga, no dia 2 de Março. No dia seguinte, haverá outro em Torres Vedras, assim como no dia 16, em Gaia. “A escolha destas localidades é uma novidade, pois tradicionalmente os leilões presenciais acontecem em Lisboa e Porto”, afirma o director-geral da empresa, Miguel Poisson. Mas não é só de imóveis para habitação que se organizam estes eventos. No fim-de-semana de 9 e 10 de Março, a Euro Estates fará dois leilões de espaços comerciais.

A venda de imóveis através de leilões tem vindo a aumentar desde 2004, altura em que começaram a desenvolver em Portugal. “O crédito malparado está a contribuir fortemente para que aumente o número de leilões presenciais de casas. Neste contexto há excelentes oportunidades de negócio e as instituições não cobram comissões de abertura de processo por avaliação do imóvel e custos de registos provisórios. Na maioria dos casos é facilitado o processo inicial e não penalizam os spreads aplicados a estes empréstimos”, justifica Poisson. Por sua vez, o director comercial da Euro Estates, Diogo Pitta Livério, considera que a crise pode potenciar sobretudo a oferta de imóveis em detrimento da procura. “O que se passa é que as pessoas procuram os leilões pelas excelentes oportunidades que lhes são apresentadas”, sublinha Pitta Livério. “Os valores de saída apresentados beneficiam por norma de um desconto face aos valores de mercado na ordem dos 30%; os valores de sinalização dos contratos promessa de compra e venda dos imóveis começam nos 1500 euros e os próprios bancos criam mecanismos de financiamento a 100%”.

Mas não existem só leilões presenciais. De acordo com Ana Ferro, “as vendas online são o futuro”. Mas mesmo neste caso, é sempre assegurada a visita ao activo em venda e feito um rigoroso acompanhamento do cliente. “Os leilões online são cómodos, transparentes e credíveis”, acrescenta Ana Ferro.

Além disso, não há custos, os requisitos são análogos aos exigidos presencialmente. No caso da UON, “o interessado deverá enviar-nos cópia da sua identificação e comprovativo da transferência/depósito de caução de 1750 euros. À semelhança do que ocorre com o leilão presencial o online tem um términus”, diz a empresa. Esta prática é comum às restantes leiloeiras que conversaram com o i. 
Fonte: iOnline

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