21 março 2013

Portugueses elegem habitação como ativo mais atrativo para investir no futuro


Os consumidores portugueses não vão conseguir reunir poupanças e vão mesmo poupar menos neste ano do que em 2012, revela a sondagem Investment Barometer da GfK indicando também que a maioria dos nacionais continua a considerar os bens imobiliários (casas) como o ativo mais atrativo para investir no futuro.

O estudo, cujas conclusões foram divulgadas quarta-feira, mostra um «acentuado pessimismo dos portugueses em relação ao futuro, opinião que é partilhada pelos italianos, espanhóis e polacos».

Alemães, suecos, britânicos e holandeses, por sua vez, consideram que a evolução das poupanças não vai ter grandes alterações e acreditam que vão conseguir manter o seu nível de poupança. Já os consumidores dos EUA consideram que vão poupar ligeiramente mais em 2013 face ao que pouparam em 2012.

Actualmente, os investimentos dos portugueses são feitos maioritariamente em produtos bancários. As contas à ordem lideram as escolhas dos inquiridos, com 89 por cento, seguindo-se as contas a prazo (32 por cento) e os investimentos em imobiliário (23 por cento). De salientar que em vários países da Europa (como Espanha, França, Itália, Holanda, Reino Unido, entre outros) os principais investimentos são as cadernetas / contas poupança.

Segundo os dados obtidos nesta sondagem realizada em Novembro de 2012, os produtos que os portugueses consideram mais atractivos para investir no futuro são as casas/bens imobiliários (55 por cento) – uma tendência comum à maioria dos europeus –, seguido de ouro (52 por cento) e as contas a prazo (50 por cento).

No ponto oposto, 17 por cento dos inquiridos considera que a política de doações privadas é o produto menos atractivo para investir, merecendo também destaque guardar dinheiro em casa, com 19 por cento.

Fonte: Diário Digital

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.