28 março 2013

Troia Resort tem taxa de rentabilidade de 6%


De acordo com João Madeira, diretor-geral do Troia Resort, os apartamentos do Troia Resort têm condições a médio prazo de chegar a condições de rentabilidade de 6% em quatro anos.
O responsável explica que «cedemos aos clientes 20 semanas de utilização própria e 32 semanas são exploradas por nós. Há também a possibilidade de o cliente fazer a utilização do apartamento durante dois anos com a opção de compra, sendo tudo o que foi gasto então deduzido».

O Troia Resort é atualmente considerado o empreedimento turístico mais importante da Sonae Turismo, nomeadamente pela sua localização, que permite desfrutar da paisagem natural e ao mesmo tempo da uma proximidade de Lisboa.

No entanto, João Madeira admite que «houve um abrandamento do investimento em Tróia como em geral, dado que neste momento, tirando Lisboa, que é um mercado à parte, as pessoas têm uma carga fiscal maior e é natural que tenham menos dinheiro disponível para investir. O Investimento em promoção nacional e internacional do destino por parte da Sonae manteve-se, no entanto, constantes desde 2010 apesar da conjuntura, apostando fortemente a nível nacional na adesão emocional, nos clientes de Tróia que estiveram numa Tróia mais antiga. A nossa ideia é inovar e tentar adaptar as vantagens do nosso produto ao cliente».

De forma a atingir este objetivo, o Troia Resort criou vários produtos específicos baseados naquilo que a Sonae acredita ser as necessidades e desejos dos clientes. Nomeadamente no caso do apartamento turístico que tem inerente o facto de ser uma unidade à exploração, «os proprietários podem colocar a propriedade à exploração turística, sendo a exploração feita por nós além de ser de utilização própria. É importante ter um promotor por detrás que dê confiança de investimento e é importante que as pessoas tenham rentabilidade do seu investimento».

João Madeira afirma que «consideramos que um apartamento em Tróia tem condições a médio prazo de chegar a condições da rentabilidade de 6% em quatro anos. Temos essa confiança e estamos desde já a assegurar essa rentabilidade. Com a aquisição de uma unidade, garantimos 6% sobre o valor de aquisição do apartamento, taxa acima daquilo que o mercado está a dar em termos de produtos semelhantes. Cedemos aos clientes 20 semanas de utilização própria e 32 semanas são exploradas por nós. Há também a possibilidade de o cliente fazer a utilização do apartamento durante dois anos com a opção de compra, sendo tudo o que foi gasto então deduzido. Já fizemos quatro vendas desse produto para além das vendas tradicionais que continuam a ser a maioria».

De acordo com dados do Troia Resort, em termos de nacionalidades, tanto na hotelaria como nas propriedades haverá à volta de 85% portugueses. Os clientes internacionais (15%) são fundamentalmente oriundos do mercado alemão, inglês, espanhol e alguns clientes da Escandinávia e Benelux. 

Combater a sazonalidade

Depois da finalização do projeto em 2006/07, o Troia Resort apostou na sua promoção internacional, reforçando-a em 2011/12.«Percorremos na Europa os principais mercados – Holanda, Reino Unido, Bélgica, Luxemburgo, França, Escandinávia –; o mercado da saudade com os nossos emigrantes no continente americano – Canadá e Estados Unidos – e no Brasil e na Rússia».

«Em termos de espaços comerciais, tivémos procura inicialmente, mas também nos ressentimos com a conjuntura e adaptámo-nos aos nossos tempos: desenvolvemos um produto para combater a sazonalidade: 'pop-up stores', basicamente permitindo que as pessoas só ocupem as lojas durante a época alta de julho a setembro. Incentivamos conceitos inovadores que ajudem a criar um ambiente em Tróia". Para além desta iniciativa, o Troia Resort procura contrariar o fenómeno da sazonalidade com a oferta na área do golfe e a atração de congressos "porque Tróia sempre foi um destino de congressos pela proximidade a Lisboa».

Geração de postos de trabalho

O Troia Resort continua a contribuir para geração de riqueza na região. «Basta ver o impacto que tem quer em Grândola quer na região de Setúbal. Hoje, os empregos diretos nos 12 meses do ano devem ser cerca de 300 empregos, que, quando chega a época alta, são reforçados e chegam muito perto de duplicar».

Desde a sua abertura, o projeto tem tentado reunir várias entidades no sentido de dinamizar a região, a saber: os municípios de Grândola e de Setúbal, o Turismo da Costa Alentejana, entre outras entidades governamentais, organizando, pela primeira vez, uma passagem de ano simultânea entre as duas margens, um investimento conjunto de 59 mil euros. 

As taxas de ocupação do Troia Resort em alojamento aumentaram 60% face em 2011 por comparação a 2010, enquanto o número de visitantes mais do que duplicou. Já em 2012, a taxa de ocupação foi de mais 20% face ano anterior, totalizando os 80%. 

Fonte: VI

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