18 julho 2013

Europa Central e de Leste é mais atrativa a nível de imóveis industriais


De acordo com o novo estudo da Jones Lang LaSalle, Industrial Occupiers Conditions, a Europa Central e de Leste oferece condições de ocupação mais favoráveis a nível de edifícios para uso industrial e logístico. Assim, segundo este estudo, estas regiões oferecem o ambiente mais favorável para soluções de arrendamento ou construção própria.

No que concerne os arrendamentos, estes países têm um stock disponível elevado e um sentimento económico positivo, o que permite que os ocupantes negoceiem termos de arrendamento mais favoráveis.

Nomeadamente a Croácia, Sérvia e Ucrânia, são países bastante atrativos para quem pretende construir as suas próprias instalações, devido à combinação de valores de terrenos e custos de construção relativamente baixos.

Vicent Lottefier, Global Director e Chief Executive Officer, EMEA Corporate Solutions na Jones Lang LaSalle, afirma que «os valores médios dos terrenos e dos custos de construção de armazéns são substancialmente mais baixos na Croácia, República Checa, Polónia, Roménia, Sérvia e Eslováquia do que na Europa Ocidental». Continua explicando que «o valor dos terrenos e o custo de construção de armazéns na Polónia são de €125/m² e €300/m², respetivamente, comparando com €400 e €425 na Alemanha». Assim, acredita que «esta discrepância apresenta oportunidades interessantes para os operadores que queiram tornar-se proprietários dos seus imóveis».

Os valores de terrenos com licença de construção para uso industrial mais baixos podem ser encontrados na Ucrânia (€27/m²), Sérvia (€30/m²), Roménia (€35/m²), Croácia (€50/m²) e França (€75/m²). Estes valores contrastam com a Espanha (€450/m²), Turquia (€455/m²) e Reino Unido (€440/m²).

Por seu turno, as regiões com custos de construção mais baixos são a Eslováquia (€300/m²), Espanha (€300/m²), República Checa, França, Hungria e Holanda (todos em torno dos €350/m²). Os valores mais elevados verificam-se na Finlândia (€900/m²) e na Suécia (€900/m²).

Também se verificam incentivos. Na França e em Espanha, um stock substancial de oferta disponível leva a que se possa oferecer mais incentivos de ocupação, como períodos de carência de rendas de até quatro e dois meses por ano, que resultam em descontos significativos no valor total do arrendamento.

Alexandra Tornow, Associate Director, EMEA Logistics & Industrial Research, Jones Lang LaSalle, acrescenta que «a crescente forte competitividade significa também que os ocupantes que procuram arrendar espaço industrial são confrontados com uma escolha reduzida de stock moderno». Explica que «as empresas que consigam acomodar as suas operações em instalações de menor qualidade localizadas fora das zonas prime encontrarão unidades secundárias com rendas até 30% mais baixas do que as verificadas no stock prime». Já as empresas que necessitem de localizar as suas operações «mais próximas dos maiores e mais caros mercados da Europa Ocidental – para conseguir vantagens em termos de poupança de tempo ou para estarem mais perto de fornecedores e/ou clusters de inovação – a opção da construção à medida continua a ser uma alternativa viável na maioria dos mercados».

Fonte: VI

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.