Ao que o Correio da Manhã apurou, por exemplo, para os terrenos do Hospital de S. José estão planeados dois novos prédios de seis pisos. O Instituto de Medicina Legal será demolido.
No Hospital dos Capuchos só o estritamente classificado será mantido e eleva-se um silo de estacionamento de seis andares no horizonte da igreja. E no Hospital de Santa Marta instala se um hotel, com demolição do edifício da Cardiologia e construção de novos prédios.
O Hospital Miguel Bombarda, o único dos quatro hospitais que já está desativado, será destinado também a um hotel, com parque subterrâneo e demolição dos interiores, à exceção das fachadas, da igreja, do salão nobre e do gabinete onde o Prof. Miguel Bombarda foi assassinado em 1910.
Todos terão habitação e zonas comerciais.
Cada projeto está assinado por um arquiteto. O do Hospital Miguel Bombarda é da autoria de Belém Lima, o de S. José é de Teresa da Ponte, o de Santa Marta foi pensado pelo Atelier Bugio e o dos Capuchos é de Inês Lobo.
Os projetos deram entrada na autarquia a 25 de junho e estão disponíveis para consulta e para apresentação de reclamações desde 1 de julho, sendo que o prazo termina no próximo dia 12.
Os hospitais de S. José, Capuchos e Santa Marta foram vendidos com a promessa de serem integrados num novo hospital, o de Todos os Santos, um projeto que ainda não tem data, mas que deverá ser construído em Lisboa, na zona da Bela Vista.
Fonte: Correio da Manhã
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