08 julho 2013

Compra de casa. Conte com encargos associados


Além do crédito à habitação, os proprietários são confrontados com outros gastos extra.
Lisboa é a região onde os proprietários têm mais encargos com a compra de casa. No entanto, é na Madeira que o valor médio é mais elevado, revelam os últimos dados de um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que tem por base os resultados dos Censos de 2011.


De acordo com o relatório, em Lisboa é preciso despender uma média de 430 euros mensais. Mesmo assim, um valor inferior ao que é praticado na Madeira, já que esta despesa mensal se fixa nos 455 euros. Na região Centro estes encargos são mais baixos, uma vez que o valor médio ronda os 378 euros por mês, enquanto na Península de Setúbal fixa-se nos 413 euros mensais.

O estudo vai mais longe e analisa também os valores de renda. De acordo com os dados do INE, na região de Lisboa, cerca de 27% das residências habituais estão ocupadas por arrendatários, sendo o valor médio mensal da renda de 269 euros. Por seu lado, o município de Cascais destaca-se na região por ser aquele onde as rendas são mais caras, de 357 euros, em média.

Já na região do Algarve, o valor de renda média mensal é de cerca de 290 euros. Aliás, o município de Albufeira regista o valor mais elevado da região (cerca de 380 euros), por oposição ao município de Vila Real de Santo António, com o valor médio mais reduzido (cerca de 176 euros).

ENCARGOS A TER EM CONTA Para quem está a pensar comprar casa saiba que há vida além do spread ou da taxa Euribor. A par da prestação do crédito à habitação prepare-se para pagar custos legais, impostos, etc.

Isso significa que ao comprar uma casa é preciso gastar uma valor extra que está ligado aos custos legais. Por outro lado, há os custos ligados aos registos provisórios (emolumentos de aquisição e hipoteca) e outros à realização da escritura pública (mais emolumentos de aquisição de hipoteca, imposto de selo de aquisição e hipoteca, e outras despesas).

Convém também não esquecer a carga fiscal. Um dos impostos que deve ter em conta diz respeito ao Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), cuja taxa a pagar varia entre os 0% e os 8%. Este é sem dúvida um dos impostos mais elevados que vai ter de pagar no momento da aquisição do imóvel.

Também o pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) é outro factor a ter conta. O montante da tributação vai variar entre os 0,4% e os 0,8% do valor patrimonial do imóvel. Mas não se esqueça que é possível pedir a isenção durante os três primeiros anos, desde que o valor patrimonial tributário não exceda os 125 mil.

A agravar ainda mais o encargo com a aquisição de casa conte com as tradicionais despesas. É o caso, por exemplo, do pagamento do condomínio e dos gastos extras para fazer face a algum imprevisto, como as obras de manutenção, já que um imóvel necessita de ser conservado.

Fonte: iOnline

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