10 setembro 2013

Grupos hoteleiros fecham Verão com ocupação a rondar 80%


As estimativas provisórias das cadeias hoteleiras deixam adivinhar o crescimento de receitas entre Junho e Setembro.
O clima de austeridade acabou por ter pouco impacto no negócio da hotelaria no Verão, com as principais cadeias no mercado a registar, entre Junho e Agosto, crescimentos ao nível da taxa de ocupação - nalguns casos de 85% -, receitas e receita por quarto disponível (RevPar). 

Na maioria das cadeira hoteleiras contactadas - Pestana, Vila Galé, Tivoli Hotels, Amorim Turismo, Sonae Turismo, Onyria e SANA Hotels -, o Algarve surge como a região com maior procura nos meses de Verão, sendo que as unidades em Lisboa também conquistaram as preferências dos turistas.

O administrador do grupo Pestana, Luigi Valle, garante que, em Junho e Julho e estimativas de Agosto, "tivemos um crescimento quer em 'roam nights quer em receita no total Pestana Hotelaria Portugal (hotéis e pousadas). Já' em termos de receita, avança o mesmo responsável, o aumento médio foi cerca de 7%, e em RevPar o crescimento rondou os 5%. 

No grupo Vila Galé a ocupação média das unidades em Portugal, entre Junho e Setembro, atinge os 80%. O administrador do grupo, Gonçalo Rebelo de Almeida, assegura que "a operação de Verão correu bastante bem". "Registámos um crescimento da receita e da ocupação na ordem dos 5%", revela. 

Fonte oficial da Amorim Turismo sublinha que "o Verão de 2013 foi uma versão mais favorável do que o de 2012, ao contabilizar um crescimento de 9% no conjunto dos indicadores produto, preço, taxa de ocupação. "Constatámos estadias ligeiramente mais longas. O preço médio aumentou face ao ano anterior, tanto nos hotéis do Algarve como em Tróia, e o RevPar está significativamente melhor", acrescenta o grupo liderado por Jorge Armindo. 

Já a taxa de ocupação nos hotéis Tivoli no Algarve, nos meses de Verão, "superou as nossas expectativas", de acordo com o administrador de marketing e vendas da Tivoli Hotels Et Resorts, Filipe Santiago, que salienta um crescimento de cerca de 5% na ocupação nas unidades na região algarvia. De acordo com o administrador do Tivoli Hotels, as unidades de 'resort' no Algarve "foram as que tiveram mais procura, sendo que registámos ocupações acima dos 90% em todos os hotéis do Algarve em Agosto". E acrescenta: "A região de Lisboa também teve ocupações bastante altas, uma tendência que já' sentimos no ano passado." 

Fonte da Sonae Turismo, dona do troiaresort, também realça que o Verão de 2013 está' a ser positivo. No final deste período, é expectável que o troiaresort atinja um "incremento no número de hóspedes acima de 10%, face ao ano anterior, e em linha com o desenvolvimento que tem ocorrido nos anos anteriores", assegura a fonte da Sonae Turismo. Em Tróia, o Aqualuz Solte Hotel registou, até Agosto, um aumento de 21% no volume de noites. Já' o volume de noites reservadas no Aqualuz em Lagos cresceu 6% e no Porto Palácio 14%.

Num ano em que já abriu dois hotéis, o SANA Hotels destaca que os últimos três meses "foram meses muito positivos", com um crescimento de 25% em Junho e 11% em Julho e Agosto, isto sem contabilizar as novas unidades. O director-geral de vendas da cadeia, Paulo Monge, detalha que "em Junho houve um aumento generalizado em todas as unidades, com crescimentos superiores a 20%. Em Julho destaca-se o crescimento nas unidades de quatro estrelas e costa superior de 109G.

A média de ocupação nos hotéis do grupo Onyria na Quinta da Marinha situou-se "nos 85% com cerca de 20 mil clientes e um preço médio de 155 coros, o que representa um crescimento de cerca de 17% em termos de ocupação face a 2012" revela o director-geral de operações da cadeia, Paulo Figueiredo. A mesma fonte não tem dúvidas que "foi um bom Verão, a procura que sentíamos antes do início do Verão acentuou-se ao longo de todo o período em particular durante o mês de Agosto". Até ao final do ano, com base nas reservas e mesmo com a redução do segmento de lazer na época baixa, as perspectivas são de crescimento nos indicadores para 2013. 

Fonte: Económico

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