Do antigo espaço - situado numa cave pouco iluminada - pouco sobra agora à excepção de duas lojas. A área das restantes foi acrescentada ao parque de estacionamento - que tem agora mais de 300 lugares - e as novas lojas passaram para o piso acima, ou seja, para o rés-do-chão dos edifícios de escritórios. Além disso, os restaurantes e cafés estão virados para a rua e todos eles terão esplanadas.
À transformação do espaço - que custou cinco milhões de euros e que nunca obrigou ao encerramento completo das lojas do centro, diz a administração - acresce a alteração do conceito do shopping. “O objetivo é que seja um centro comercial de bairro, com lojas de serviços e de conveniência e com alguns restaurantes e esplanadas que sirvam tanto os moradores como quem aqui trabalha”, explicou o diretor do shopping, Miguel Simão.
No total serão 27 lojas, 23 no piso zero e mais quatro na cave (duas antigas e duas novas) sendo a mais relevante o Pingo Doce. Ao supermercado juntam-se uma lavandaria 5 à Sec, um Celeiro, uma loja de arranjos de roupa, uma tabacaria, uma perfumaria, uma loja de animais ou um cabeleireiro.
De acordo com Miguel Simão, já estão a funcionar a Caixa Geral de Depósitos e a agência de venda de bilhetes para espectáculos, a ABEP, que ali está há mais de 20 anos. Mas a maior parte dos espaços - incluindo o Pingo Doce - abrem esta quinta-feira e estarão a funcionar das 9h00 nàs 21h00. “Só os restaurantes é que estarão abertos até às 22h00 ou 23h00”, contou.
As restantes lojas abrem até 17 de outubro, espera Miguel Simão, salientando que faltam arrendar quatro ou cinco espaços, o que deverá acontecer em só 2014. “Os lojistas estão mais ponderados”, repara o responsável, que faz parte da equipa da Mundicenter, a empresa de centros comerciais da construtora Alves Ribeiro. Além de Alvalade, a Mundicenter gere mais sete centros , como o Amoreiras, Oeiras Parque ou Spacio (antigo Olivais Shopping).
Fonte: Dinheiro Vivo
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