De acordo com esta empresa, os investidores chineses - que passam agora a receber as rendas do Belcanto - compraram o espaço "para suporte à obtenção dos respetivos Golden Visa" o que significa que terão pago mais de 500 mil euros, já que este é o valor mínimo através do qual se pode ter acesso ao visto.
O espaço foi vendido por "uma entidade privada portuguesa", explicou a Worx no mesmo comunicado, sem revelar a identidade da mesma. Segundo apurou o Dinheiro Vivo, esta empresa deixa agora de ser proprietária do Belcanto, mas irá aplicar o dinheiro recebido com a venda em projetos de reabilitação no centro de Lisboa, nomeadamente Chiado e Avenida da Liberdade.
“O programa Golden Visa tem atraído um grande número de investidores estrangeiros ao nosso país, sobretudo chineses. Este tipo de produto imobiliário comercial, bem localizado e bem arrendado, é uma alternativa muito interessante para o investidor. Esta é, para nós, mais uma prova de que continua a haver interesse dos investidores em imobiliário comercial, sobretudo bons imóveis, bem localizados e com bons inquilinos/contratos”, repara em comunicado um dos responsáveis da área de investimento da Worx.
De facto, além de ter um contrato de arrendamento de longo prazo com o restaurante Belcanto - que além de um chef conceituado, tem uma estrela Michellin - o espaço comprado pelos chineses está localizado no Chiado e ocupa uma área de 300 metros quadrados. Razões que, diz a Worx, permitiram concluir a operação em menos de seis meses.
Fonte: Dinheiro Vivo
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