16 fevereiro 2014

Promotores apostam forte nos franceses


O Salão Imobiliário de Portugal em Paris está a criar grande expetativa aos promotores imobiliários.
Os franceses ganham também um peso crescente junto dos promotores portugueses e também devido a urna medida governamental - a do regime fiscal dos residentes não habituais. Razão pela qual a AIP e o Salão Imobiliário de Portugal em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP) e a CIMLOP (Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa) resolveram apostar forte este ano na terceira edição do Salão de Imobiliário e Turismo de Portugal em Paris. 

"Acreditamos que este salão vai correr ainda melhor do que as edições anteriores quer ao nível dos expositores quer ao nível da quantidade de imóveis. Já começámos a receber inscrições e cerca de 80% das empresas que estiveram na edição passada já manifestaram interesse em participar", apontou Sandra Fragoso, diretora do SIL, relembrando que na edição passada a comitiva contou com 60 empresas. 

Ricardo Simões, diretor-executivo do CCIFP, acredita que à semelhança do ano passado os franceses estarão em maioria no número de visitantes. "Deveremos receber cerca de 70% de franceses e 30% de lusodescendente. Os portugueses também estão abrangidos por este regime caso não tenham sido residentes fiscais em Portugal", sublinha este responsável, lembrando que os franceses já com aquisições em Portugal gastaram entre os 200 e os €250 mil em casas situadas em Lisboa e no Algarve.

Um filão a explorar e que está a trazer pessoas com poder de compra para residir em Portugal, reforça Luís Lima, presidente do conselho estratégico do Salão Imobiliário de Portugal: "Hoje em dia o imobiliário é muito importante para a dinamização da economia até porque é um sector em que se prevê um aumento de 100% de um ano para outro no investimento estrangeiro". Um peso que, acrescenta este responsável, deveria justificar mais apoio para as missões empresariais. "Mas a AIP organiza estas missões sem qualquer apoio do Governo. Se se apoia os vinhos ou os produtos alimentares porque é que o imobiliário não tem ajudas quando se prevê que irá trazer, no mínimo €600 milhões só em vistos gold?", questiona-se ainda Luís Lima.

Fonte: Expresso

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