29 março 2014

ERA assegura que o imobiliário recupera


ERA assegura que o imobiliário recupera
O grupo imobiliário reúne esta sábado, na sua 10ª Convenção anual, uma boa parte dos seus 2.200 colaboradores.
Desde janeiro e até à data, as 180 agências da ERA Imobiliária já venderam cerca de 1.750 casas em todo o país, um ritmo médio de cerca de 20 imóveis por dia. Resultados animadores a partilhar na 10.ª convenção anual da ERA que ontem e hoje se realiza em Coimbra. "Terminámos o ano de 2013 com um crescimento de 21%, mas em janeiro já crescemos 33% em valor de faturação e cerca de 42% em fevereiro. Estamos, sem dúvida, num momento de grande confiança em relação ao futuro", sublinhou Miguel Poisson, CEO da ERA Portugal.


O mercado de primeira habitação regressou em força ao ativo disputando resultados com o segmento de clientes estrangeiros. E, a nível geográfico, "o centro norte está a faturar tanto como o centro sul. No Porto, por exemplo, temos agências que faturaram mais de um milhão de euros no ano passado". Um bom exemplo de expansão é também o projeto Casa Pronta, lançado no ano passado e que assenta na comercialização de pacotes que possibilitam a construção, no prazo máximo de um ano de uma moradia feita à medida' do cliente com base em diversos projetos de arquitetura para diferentes tipologias. "Este projeto, que arrancou no Minho, expandiu-se, entretanto, por todo o país", diz Miguel Poisson. "Em 2013,0 grupo faturou €18 milhões só com a iniciativa da Casa Pronta. E este ano, nos meses de janeiro e fevereiro, já conseguimos €3,4 milhões em contratos assinados, uma tendência em contraciclo com o sector da construção". 

Cuidados com vistos gold

Noutro segmento, o dos imóveis da banca, o CEO da ERA adiantou que está previsto um aumento, para este ano, de cerca de 90% nos resultados de faturação. Em 2013, o grupo vendeu cerca de 1.000 casas da banca. "Se é certo que alguns bancos possuem hoje, a nível residencial, menos oferta, muitos outros têm ainda mais stock do que aquele que tinham no ano passado pois são processos de incumprimentos que vinham de trás e do que só agora ficaram disponiveis. E estamos a falar tanto de casas de particulares como de grandes empreendimentos de construtores nos quais a banca apostou há uns anos", explica, acrescentado que as mediadoras têm um "know-how que a banca necessita para poder escoar este tipo de imóveis". 

Para 2014, a empresa vai igualmente continuar a apostar no que Miguel Poisson chama o "mercado de exportação de imóveis" e onde se incluem os clientes extracomunitários atraídos pelos vistos gold e também os europeus que chegam a Portugal incentivados pelas benesses fiscais conferidas pelo Estatuto do Residente Não Habitual.

Quanto aos vistos gold (para os chineses e não só), o responsável da ERA faz questão de salientar que a empresa atua neste mercado desde a entrada em vigor da medida governamental, de forma "muito responsável": "Não alimentamos práticas de overpricing e trabalhamos diretamente com o comprador onde prestamos um serviço chave na mão que vai além da oferta de imóveis e passa também pelo apoio jurídico, administrativo e legal que os nossos clientes possarn vir a necessitar".

São arquitetos, professores, engenheiros, entre outros licenciados os que têm aderido ao universo da ERA Imobiliária, muitos deles recentemente confrontados com o desemprego e pela necessidade de virar uma nova página das suas carreiras. 

Mediadores licenciados

Dos atuais 2.200 colaboradores das 180 agências do grupo imobiliário em Portugal, cerca de metade são licenciados. Recursos humanos qualificados que Miguel Poisson aposta em reforçar em 2014 e a quem quer deixar uma nota especial na convenção: "Vamos continuar a apostar mais na qualidade dos recursos humanos do que na sua quantidade. Queremos pessoas em aperfeiçoamento contínuo", remata, em jeito de desafio, o responsável da ERA.
Fonte: Expresso

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