O tempo médio de venda e de arrendamento caiu para 13,4 meses e 4,5 meses respectivamente, segundo o Imovirtual Market Index (IMI). Dos dados avançados, revela que 42% dos inquiridos mencionou que se registou um aumento de visitas efectuadas e 29% das empresas inquiridas afirmaram ter registado um aumento do número de imóveis transaccionados.
O IMI, indicador que reflete a expetativa dos agentes imobiliários em Portugal, desenvolvido em parceria com a REVConsultants, encerrou 2014 perto do seu valor mais alto, tendo desenhado uma trajetória ascendente.
Embora com algumas perturbações ao longo do ano, nomeadamente causadas pela crise do BES, o mercado imobiliário apresentou-se em 2014 bastante mais optimista face ao ano anterior. A procura aumentou, quer por parte do mercado nacional, quer por parte do mercado estrangeiro, alguns deles associados à questão do Golden Visa e/ou regime fiscal de residentes não habituais.
Em 2014, o tempo médio de absorção de imóveis pelo mercado diminui - 13,4 meses para venda e 4,5 meses para arrendamento – sendo que em 2013, o período médio de venda foi de 15,7 meses e de cinco meses para arrendamento.
No ano de 2014, o mercado observou uma melhoria do Imovirtual Market Index em relação a 2013. A generalidade dos vários indicadores que compõem o índice registaram valores mais positivos durante o ano transacto, validado pelos seguintes dados: 46% das empresas de mediação imobiliária inquiridas mencionaram a manutenção de novo produto em carteira e 41% referiu um aumento da mencionada variável em carteira (valor acima do registado no ano de 2013, que se cifrou em 40%); 42% dos inquiridos registou um aumento de visitas efectuadas (valor acima do registado em 2013 que se cifrou em 36%), cerca de 16% referiram uma diminuição (em 2013 esse valor ascendeu a 22%); em média 29% das empresas inquiridas afirmaram ter registado um aumento do número de imóveis transaccionados (valor superior ao ano de 2013 que em média rondou os 25%); em 2014 em média 49% dos inquiridos, registou um comportamento estável no desenvolvimento da sua actividade, não obstante 17% mencionou um decréscimo da mesma e 34% mencionou um desenvolvimento positivo da mesma (em 2013 apenas 26% anteviu um desenvolvimento positivo da sua actividade).
De entre os principais obstáculos que intervêm no funcionamento do mercado, destacaram-se, quer em 2013, quer em 2014, os de cariz sócio-económico, nomeadamente a instabilidade no mercado de trabalho, a restritividade bancária e a diminuição do poder de compra.
Fonte: Magazine Imobiliário
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