No primeiro semestre do ano, a Century 21 Portugal registou uma faturação de 8,5 milhões de euros, que representa um crescimento de 38%, em comparação com o período homólogo do ano anterior. O volume de negócios mediado pela rede, nos primeiros seis meses de 2015, manteve-se estável, ultrapassando os 197 milhões de euros.
Segundo Ricardo Sousa, administrador da rede, o franchising teve um importante papel nestes resultados. A rede tem “assegurado um crescimento médio anual, desde 2009, superior a 15% em termos de faturação e de cerca de 14% no número de lojas abertas”.
Nestes primeiros seis meses do ano “aceleramos o crescimento médio da faturação, por unidade de negócio aberta em Portugal, superior ao crescimento do mercado. Esta é a consequência do reforço das nossas estruturas locais, com mais equipas de apoio aos agentes imobiliários, para aumentarem a produtividade individual e a qualidade de serviço aos nossos clientes finais”, garantiu.
A Century 21 conta atualmente com 85 unidades abertas. “Pretendemos selecionar 10 novos parceiros até ao final do ano”, assegurou Ricardo Sousa.
A Century 21 Portugal é também responsável pela gestão da marca no mercado espanhol. Este “ainda não” é significativo atualmente na operação da rede, “mas estimamos que no final de 2017 a operação em Espanha venha a atingir um impacte muito significativo no nosso negócio”, disse Ricardo Sousa. “O mercado espanhol tem uma margem de progressão bastante superior à do mercado português, quer pelo número de transações que se registam no mercado, quer pelo valor médio dos imóveis”, adiantou.
Retoma com indicadores sólidos
Entre Janeiro e Junho deste ano, a empresa registou 2870 transações de venda, que correspondem a um crescimento de 31% face às 2194 realizadas no mesmo período do ano anterior.
Porém, Ricardo Sousa assegura que o mercado imobiliário está numa fase de retoma, com “indicadores bastantes sólidos nesse sentido” desde finais de 2013. Numa primeira fase, “no segmento médio e médio alto, muito influenciado pela procura internacional, e também noutros segmentos, como o dos investidores, que compravam para colocar no mercado de arrendamento”.
Por outro lado, “os dados do primeiro semestre indicam que é cada vez mais transversal a retoma do sector imobiliário”.
Em 2015, com “a evolução positiva do crédito à habitação, já são as famílias da classe média e média baixa que estão a dinamizar o mercado. Esta recuperação sente-se também nos mercados mais periféricos, o que é um sinal muito positivo”, constata.
Contudo, alertou, “devemos ser prudentes na análise destes indicadores, porque este processo de retoma será progressivo e há vários fatores, macroeconómicos e políticos, que podem condicionar o ritmo da retoma do mercado imobiliário”.
Fonte: Vida Económica
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