17 outubro 2015

Emissão de certificados energéticos estabilizou


IMOnews Portugal
No primeiro semestre de 2015 foram emitidos cerca de 87,5 mil registos através do Sistema de Certificação Energética, não se verificando grandes alterações em relação ao mesmo período do ano passado. A emissão de certificados energéticos estabilizou. No primeiro semestre de 2015 foram emitidos cerca de 87,5 mil registos através do Sistema de Certificação Energética (SCE), não se verificando grande alteração em relação ao mesmo período do ano passado.


Em termos cumulativos, no período temporal entre junho de 2007 e junho de 2015 contabilizaram-se aproximadamente 905 mil certificados. 


Segundo informação da ADENE, a classificação do desempenho energético do edificado nacional continua amplamente centrada nos prédios residenciais, que representam aproximadamente 89% dos registos emitidos; 86% se for contado apenas o primeiro semestre de 2015. 

Em termos de estrutura de eficiência energética, entre 2007 e 2015 verifica-se que as classes mais representativas no segmento residencial foram a C (26,9%) e a B (17,5%). Nos serviços, ao contrário do que tem sido habitual, a classe C reúne agora um maior número de ocorrências (21,6%), sendo seguida pela classe G com 20,3%. 

Quanto ao tipo de edifícios de serviços, é possível verificar que tanto nos 'Grandes Edifícios de Serviços', como nos 'Pequenos Edifícios de Serviços Com Sistema(s) de Climatização', a classe mais representativa é a B-, com cerca de 39,7% e 34,3% de certificados emitidos, respetivamente. Nos 'Pequenos Edifícios de Serviços Sem Sistema(s) de Climatização' a classe G é a mais representativa, registando 22,9 °o . 

Na análise da certificação energética no segmento residencial, por tipologia observa-se que, da totalidade dos imóveis certificados, 36,2% incidem na T3 e 32,7% na T2. No segmento de serviços, a maioria dos imóveis alvo de certificação energética eram 'Pequenos Edifícios Sem Sistema(s) de Climatização' (ligeiramente acima de 88%).

Por distritos, entre junho de 2007 e junho de 2015, os centros urbanos de Lisboa (26,5%), Porto (15,9%), Faro (11,1%), Setúbal (10%) e Braga (5,8%) concentraram a maior parte dos certificados emitidos no segmento residencial, mais de dois terços do total (69,3%).

Nos serviços os mais representativos foram Lisboa (28,9%), Porto (18,6%), Setúbal (8,6%), Faro (7,7%), Aveiro (5,4%) e Braga (5,3%), com um peso de 74,5 % . 

Fonte: Gabinete de Estudos da APEMIP /SOL

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